Xi Jinping deverá anunciar nos próximos dias quando poderá se encontrar com a delegação brasileira, que deveria ter embarcado à capital chinesa Beijing no último sábado (25).
A informação foi divulgada pelo ministro da Agricultura e Pecuária, o senador Carlos Fávaro (PSD-MT), após o cancelamento da viagem, em virtude de problemas de saúde do ‘presidente’ Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo a equipe médica de Lula, o petista contraiu bronco pneumonia bacteriana na sexta-feira e permaneceu no Brasil como cautela.
“A viagem acontecerá no momento em que o governo chinês estiver preparado e com a agenda disponível. A vontade de Lula é embarcar para a Ásia em 30 ou 40 dias”, afirmou o ministro, apontando que a decisão sobre a data dependerá do ditador chinês Xi Jinping.
Xi Jinping manteve os acordos, segundo ministro
Além de comentar sobre o eventual reagendamento da viagem da comitiva brasileira, Fávaro – o único membro do governo a embarcar no final de semana para a China – adiantou que a assinatura dos acordos bilaterais entre os países foi mantida pelo presidente XI Jinping, e não sofreu qualquer impacto por conta do adiamento.
“Nós tivemos um ganho importante nesta missão. O Ministério da Agricultura nos antecipou, principalmente, para finalizarmos o caso, porque é uma questão técnica, não de acordo”, explicou o ministro, comentando sobre a retomada das exportações de carne para a China.
“Imagine se nós não tivéssemos nos antecipado para terminar esse processo, para que se tornasse um grande anúncio com a chegada do presidente. Isso implica muito nas relações comerciais brasileiras”, completou.
Bastidores
Segundo fontes no Palácio do Planalto, a ida do vice-presidente Geraldo Alckmin no lugar de Lula à China sequer foi cogitada. Informações de bastidores apontam que a presença de Alckmin não “teria o mesmo impacto diplomático” no encontro com Xi Jinping.
