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Washington Post – jornal alinhado à esquerda – reclama da política internacional de Lula

Washington Post apontou que Lula e o Brics estão atrapalhando o boicote financeiro imposto à Rússia pela comunidade internacional

O Washington Postjornal que fez campanha aberta contra Jair Bolsonaro nas eleições de 2022 – publicou um artigo criticando, ainda que de forma cortês, a política internacional do “presidente” Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Antes de reclamar das recentes decisões brasileiras no âmbito diplomático, as jornalistas Moriah Balingit Meaghan Tobin não deixaram de comparar as gestões de Jair Bolsonaro com a do atual chefe de estado.

“Em contraste com o isolacionismo combativo de Bolsonaro, Lula há muito busca expandir o papel do Brasil no cenário mundial”, aponta a matéria do Post.

Em seguida, o jornal alinhado à esquerda globalista, descreve sua frustração em relação ao terceiro mandato do petista.

“Lula está apresentando sua política que externa atual (…) que demonstra pouca importância com Washington ou com o Ocidente”.

Como exemplo, o jornal destaca a recente participação na ONU, em que a diplomacia brasileira se recusou a aderir ao manifesto que condenava a invasão russa à Ucrânia.

“O Brasil apoiou uma resolução da ONU no mês passado pedindo paz e exigindo que Moscou retire as tropas da Ucrânia”, destaca o Washington Post. “Mas semanas depois, Lula se recusou a assinar uma declaração da Cúpula para a Democracia do presidente Biden, que condenava o ataque da Rússia ao vizinho. Um assessor sênior disse que Lula não acreditava que o fórum ‘fosse o local apropriado para discutir a guerra'”, criticou.

Washington Post reclama de falta de sanções à Rússia

A reportagem do Washinton Post ainda cita a visita de Lula à China, onde a comitiva brasileira prestigiou a posse de Dilma Rousseff como presidente do New Development Bank, o banco do Brics.

“China e Brasil já demonstraram sua união – e também com a Rússia – algo que ensaia consequências globais”, afirma o Post, citando a frase do embaixador chinês no Brasil Zhu Qingqiao, que descreveu o bloco como “catalizador para a mudança da governança global”.

As autoras da matéria, por sua vez, lembraram que nenhum dos países que formam o Brics (incluindo Índia e África do Sul) impuseram sanções à Rússia, em virtude da agressão à Ucrânia. Pior. Em sua análise, o Washington Post afirma que o aumento de negócios entre chineses e russos funcionou como um “antídoto” para abrandar o efeito do boicote internacional aos russos.

“Em alguns casos – sinaliza a matéria – as transações entre as partes eliminou completamente o uso do dólar, ao priorizar o yuan”, finalizou.

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