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Você é a Cobaia: O Experimento do Sistema de Crédito Social que une Davos e China

Como o sistema de vigilância comunista que priva cidadãos de direitos individuais têm sido aplicado como conceito – e até “exportado” para outros países. Se você acha que perdeu a liberdade no Brasil, não se assuste: a situação só vai piorar – e muito

Você sabe o que é crédito social? 

Ele foi instaurado na China e agora tem sido difundido por diversos países, digamos, em doses homeopáticas – e para alguns grupos, como se fosse um experimento a longo prazo. 

Para que ele dê certo no resto do mundo, claro, basta fazer uma conta básica: líderes fracos somados a tiranos fabricados, estrategicamente colocados no poder.

Com essa estratégia, o sistema cria saídas quase perfeitas para minar quem tem pensamento independente – o que os transforma em ameaças à hegemonia desses políticos.

E com esse ensaio proporcionado pelos chineses, os globalistas parecem estar “salivantes” e prontos para replicar o que aprenderam no resto do frágil e pandêmico planeta.

Sim. Eles desejam parar de ser meros observadores para executar o que os mestres comunistas chineses colocaram na cartilha

Vigilância Vermelha em Massa

Vou explicar aqui, com alguns exemplos, por que o crédito social é uma ação fascista – que castra a população e coloca todos em prisão perpétua.

 

O Big Brother de Orwell nas ruas da China

 

Um dos pilares do crédito social é a vigilância em massa. O sistema de crédito social do regime chinês envolve uma extensa coleta de dados pessoais, incluindo informações financeiras, comportamentais e todos os dados online. 

Essa abrangente vigilância em massa é motivo de inquietação, já que o governo tem acesso a uma quantidade imensa de informações privadas dos cidadãos, permitindo um monitoramento detalhado e contínuo de suas atividades diárias.

 As câmeras com identificador facial – uma realidade há anos – somadas à inteligência artificial, identificam e categorizam todos, criando castas sociais e decidindo locais que cada indivíduo pode ou não frequentar, e até mesmo se pode morar nas cidades. 

Sim, você precisa atingir um certo número de créditos sociais para ter “direito” a morar em uma cidade, pegar voos e até mesmo usar o trem. 

Isso cria uma estrela digital amarela onde os renegados moram em áreas rurais subumanas. É sombrio, mas real.

Ainda assim, mesmo os que adquirem o direito a morar na cidade, o direito à privacidade e a liberdade individual não são opcionais. 

Esse nível invasivo de controle cria um ambiente de desconfiança e medo, onde as pessoas têm a constante sensação de estarem sendo observadas…

 Na realidade, sim, elas estão. 

Sistema de Crédito Social: A falta de transparência é vital

No transporte público, o povo chinês só anda na linha

 

Toda essa atmosfera criada leva à autocensura e à inibição do comportamento, extinguindo a liberdade de expressão. Sim, pois agora você é propriedade do regime e não tem mais direitos. 

Você tem apenas uma utilidade: sustentar o monstro comunista que escraviza. Por acaso, se o cidadão for  bem comportado e sem fazer muitas perguntas, terá até direito a algum tipo de diversão… 

Como em todo bom regime ditatorial, a falta de transparência no Sistema de Crédito Social se faz presente. 

Ao implantá-lo, o governo chinês não divulgou detalhes sobre a fórmula ou métricas usadas para determinar as pontuações de crédito social.  Isso gerou uma incerteza significativa sobre como o sistema avalia e classifica o comportamento dos cidadãos. 

Sem informações claras sobre os critérios de avaliação, as pessoas enfrentam dificuldades em entender as consequências de suas ações.

Em outras palavras, é complicado saber quais atitudes podem levar a pontuações negativas. Mas não estranhe: tudo isso é proposital.

A ausência de transparência abre espaço para punições arbitrárias (sentiu alguma similaridade com o atual Brasil?)

Sendo assim, sem saber exatamente o que fez errado, o medo da população é constante e todos ficam vulneráveis e submissos à discriminações e tratamentos certamente injustos.

Como já citei nesta coluna, algumas das punições para os que possuem pontuações baixas incluem: restrições de viagens, acesso limitado a serviços financeiros e dificuldades de emprego, além da  proibição de sair do país, 

Ocorrem ainda expulsões de suas cidades  e até mesmo a punição de não poder frequentar meros restaurantes.

Outro ponto “letal” é que o regime  de Xi Jinping não lhe dá o benefício de recorrer ou tentar remediar informações que possam estar eventualmente incorretas sobre “erros” cometidos. 

Isso só aumenta o sentimento de medo e injustiça, disseminado pelo sistema comunista.

Você é o carbono que eles querem eliminar

Sorria: você está sendo invadido

A vinculação do sistema de crédito social ao acesso à moradia em grandes cidades também é um grave problema ligado ao Sistema de Crédito Social. 

Os indivíduos com pontuações baixas enfrentam restrições para viver em áreas urbanas, forçando-os a viver em regiões com menos oportunidades econômicas. 

Com isso, cada chinês já adota, automaticamente, um sistema de autocensura. Sim, ele mesmo controla sua pseudo liberdade.  Só de imaginar que uma palavra errada poderá ser revertida em represálias ou consequências desfavoráveis, o cidadão se transforma em seu próprio algoz.

Pensando em um país como o Brasil, que têm sentido o braço pesado da censura, todo esse impacto na liberdade de expressão se converge em uma ameaça à diversidade de opiniões e ao debate aberto na sociedade. Estamos vivendo algo parecido aqui, não é mesmo?

Em suma, grupos considerados indesejáveis pelo governo, ou com opiniões divergentes das políticas estabelecidas, podem enfrentar consequências negativas no sistema.

Não há saída, a não ser andar na linha para comer o queijo

Antonio Guterres: globalista lidera a ONU “salivando” por controle social

Outro ponto que é preciso deixar claro, é que etnias minoritárias, dissidentes políticos e ativistas sociais são os primeiros a se tornar vítimas das punições do sistema. Isso cria uma hierarquia de cidadãos, onde aqueles com pontuações mais altas têm acesso privilegiado a oportunidades e recursos, enquanto aqueles com pontuações mais baixas são marginalizados e excluídos.

Em qualquer ângulo, o Sistema de Crédito Social – uma ideia que os globalistas salivam ao analisar – hoje vemos um alinhamento total entre Davos e China em uma espécie de laboratório, onde os seres humanos são as cobaias – não os animais. Nessa armadilha criada pelo comunismo, é melhor você se comportar e não sair da rota. Não importa se os direitos básicos de liberdade, expressão e defesa foram tolhidos. O importante é caminhar na linha, senão o rato – ou melhor, o cidadão – ficará sem o queijo.

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