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Vanuatu quer levar países ricos à corte da ONU por “crimes climáticos”

Vanuatu é um arquipélago de 83 ilhas situado na Oceania que nunca escapou da força da natureza. Agora, o país com pouco mais de 320 mil habitantes quer levar à Corte Internacional de Justiça da ONU os países que não pararem de causar “alterações climáticas”

A nação localizada no Pacífico Sul culpa as potências industrializadas pelos constantes eventos meteorológicos que varrem seu território, como tempestades, ciclones e até terremotos.

Na semana passada, Vanuatu conseguiu a aprovação unânime da Assembleia Geral ONU – A Organização das Nações Unidas – para que a CIJ considere julgar eventuais responsabilidades dos países industrializados “sobre a crise climática e seus impactos nas nações mais vulneráveis”.
França, Alemanha e Reino Unido – não por acaso, três das maiores economias mundiais – votaram a favor da proposta de Vanuatu.

Vanuatu tem longo histórico de ciclones e terremotos

Vanuatu levou o caso das “mudanças climáticas”, após recentes ciclones atingirem o arquipélago de forma impiedosa. O país alega que o fenômeno é fruto de alterações no meio-ambiente.

Porém, após breve pesquisa na internet percebe-se que as ilhas que compõe a nação da Oceania sempre esteve exposta às fortes intempéries.
Entre 9 e 16 de março de 1980, por exemplo, três ciclones tropicais com 10 minutos de duração e velocidade de 125 quilômetros por hora devastaram a costa do Pacífico Sul, passando por Vanuatu, Austrália, Ilhas Fiji e Tonga.

Em março de 2023, um fenômeno semelhante atingiu a costa de Vanuatu, quando dois ciclones passaram de forma violenta pelo país. Um representante da ONU chegou a afirmar que “nunca dois ciclones consecutivos tinham atingido o país”. Ele estava certo. De fato, o evento de 1980 registrou 3 ciclones consecutivos na costa vanuatense.

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