O mal da Vaca louca no Brasil não deve afetar o comércio de carne por muito tempo. O presidente da Associação de Exportadores Brasileiros, José Augusto de Castro, informou que a suspensão das exportações de carne bovina para a China deve durar somente até abril.
Embora a paralização das vendas para o gigante asiático seja de apenas um mês, a medida pode acarretar US$ 500 milhões em prejuízos para o agro nacional.
De acordo com o órgão, o cancelamento das vendas para os chineses aconteceu em virtude da detecção de um caso isolado da doença conhecida como mal da vaca louca numa fazenda localizada no estado do Pará. O procedimento de auto embargo é previsto desde 2015 entre Brasil e China. Em 2021, os frigoríficos nacionais chegaram a amargar 100 dias sem comercializar o produto com a potência oriental pelo mesmo motivo.
Vaca Louca: Alternativas para a crise
A companhia pecuária Minerva afirmou que não deixará de vender seus produtos para a China. Apesar do embargo, alternativa encontrada pela empresa foi a de acionar quatro de suas unidades de abate no exterior situadas no Uruguai e Argentina. A direção da Minerva explicou que a estratégia “evitará que sua participação no mercado internacional seja abalada”, enquanto as unidades brasileiras estiverem sob suspensão.
Cientificamente chamada como Encefalopatia Espongiforme Bovina, o mal da Vaca Louca, afeta o sistema nervoso dos bovinos, fazendo com que fiquem com o comportamento alterado. De acordo com os veterinários, a Vaca Louca é um tipo de doença muito grave e ainda não tem cura, causando grandes prejuízos nos produtores.