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Ucranianos saem às ruas de Lisboa para repudiar declarações de Lula

Ucranianos refugiados em Portugal demonstraram descontentamento com a posição do petista 

A breve excursão europeia por Portugal e Espanha – antecipada após câmeras de segurança flagraram o ex-chefe do GSI supostamente ajudando invasores do Palácio do Planalto – não tem surtido os efeitos que o ‘presidente’ Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esperava.

Antecipando as ações articuladas para esta terça-feira (25) pelo partido conservador Chega, ucranianos que vivem em Portugal saíram às ruas para demonstrar toda a sua indignação com as recentes de declarações de Lula, que acusou a Ucrânia de “incentivar” a continuidade da guerra com a Rússia.

As faixas dos manifestantes traziam mensagens como “Presidente Putin é um terrorista” e “Parem de matar nossos filhos”.

Yana Kolomiiets – uma ucraniana ques que se uniu às centenas de compatriotas em frente à embaixada brasileira em Lisboa no sábado (22) – se expressou às agências internacionais sobre os comentários de Lula sobre o conflito.

“Isso me deixou tão contrariada porque eu não sei porque o presidente do Brasil pode apoiar Putin”, comentou a refugiada de 27 anos, que está há quatro meses longe de seu país.

“Pessoas morrem todos os dias na Ucrânia”, destacou o presidente da Associação Ucraniana de Portugal, Pavlo Sadokha, que disse estranhar um presidente (como Lula) estar agora ao lado do totalitarismo.

Ucranianos criticam postura de Lula em editorial

O jornal ucraniano Kyiv Post publicou no domingo um editorial com críticas às declarações de Lula, apontando sua opinião sobre os reais motivos por trás da “solução pacífica” oferecida pelo brasileiro.

“Embora as forças russas tenham conseguido sucesso inicial, ao capturar regiões ao sul do país, como Mariupole Kherson”, destacou o Kiyv Post. “Eles (russos) foram completamente escorraçados do norte da Ucrânia, graças à uma surpreendente ofensiva que se moveu de Kharkiv, do leste da Ucrânia. Graças às munições e equipamentos cedidos por países do ocidente, os ucranianos puderam contra-atacar os já exauridos invasores, indicando possiblidade de negociar com Kiev (…)

O timing das declarações de Lula não foram aleatórios. Por isso o chanceler russo Sergei Lavrov teria agradecido a Lula seu desejo de advogar pela paz com a Ucrânia”, ratificou o Kyiv Post.

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