Entre os 400 atingidos pelas medidas do TSE e STF, destaque para os políticos, jornalistas e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro
Embora apaziguado pela mídia governista, o relatório de 541 páginas elaborado pelo Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos ainda deve trazer à luz mais detalhes sobre a interferência do Judiciário nas eleições de 2022.
Ao todo, o memorando “O ataque à liberdade de expressão no exterior e o silêncio do governo Biden: o caso do Brasil” divulgado na quarta-feira (17) revelou que os parlamentares norte-americanos analisaram 49 documentos do STF e 34 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Relatório descreve alvos do TSE e STF
As informações do relatório revelaram ainda que os deputados Gustavo Gayer (PL-GO), Carla Zambelli (PL-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG), Otoni de Paula (MDB-RJ), Marcel Van Hattem (Novo-RS), Zé Trovão (PL-SC) e o senador Alan Rick (União-AC) foram alvos de medidas para censurar postagens nas redes sociais ou tiveram seus perfis derrubados.
Além dos parlamentares, entraram na mira do STF/TSE os jornalistas e empresários Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino, Paulo Figueiredo, Allan dos Santos, Oswaldo Eustáquio, Barbara Destefani, Adrilles Jorge, Luciano Hang, além da juíza Ludmila Grilo e do pastor André Valadão.
No caso específico de Luciano Hang – um dos empresários com mais seguidores no Brasil – o dono das Lojas Havan está sem o acesso às suas redes sociais desde agosto de 2022 – e sem previsão de retorno.