Caso Trump. Horas após deixar o tribunal distrital de Manhattan onde prestou depoimento nesta terça-feira (4), o ex-presidente norte-americano Donald Trump (Partido Republicano) voltou a responder com veemência as acusações feitas pelo promotor distrital de Nova York, Alvin Bragg.
Como o Paradoxo BR mostrou, Trump dispensou o direito de ficar em silêncio no tribunal nova-iorquino, e declarou ser inocente da acusação de ter falsificado registros comerciais ligados a um suposto suborno para comprar o silêncio de uma atriz de entretenimento adulto.
Falando de sua residência em Mar-a-Lago, Flórida, o ex-presidente dos Estados Unidos se mostrou surpreso com o tipo de julgamento.
“Nunca pensei que algo assim pudesse acontecer na América”, declarou Trump. “Nunca pensei que pudesse acontecer. O único crime que cometi foi defender de forma destemida nossa nação daqueles que procuram destruí-la.”, destacou.
Donald Trump também acusou o partido Democrata – a mesma legenda do promotor de justiça – por seu indiciamento.
“Desde o início, os democratas espionaram minha campanha”, apontou Trump.
“Lembre-se de que eles me atacaram de forma fraudulenta: Rússia, Rússia, Rússia; Ucrânia, Ucrânia, Ucrânia; fraude de impeachment número um; fraude de impeachment número dois; a fraude ilegal e inconstitucional e ataque a Mar-a-Lago”, pontuou Trump, se referindo à investigação feita pelo FBI de 2016, quando o então candidato à Casa Branca foi acusado de conspirar com a Rússia.
Caso Trump: ex-presidente mira promotor democrata.
Após criticar a perseguição sofrida desde 2016, o ex-presidente – e pré-candidato à reeleição – mirou o procurador da corte distrital de Nova York, o democrata Alvin Bragg, eleito por sua comarca.
“Ele é um promotor apoiado por Soros”, acusou Trump. “Ele fez sua campanha totalmente baseada que conseguiria me prender. Um promotor distrital falido acusando um ex-presidente dos Estados Unidos pela primeira vez na história, com base no fato de que todos os especialistas e analistas jurídicos disseram que não há caso – não há caso”, ratificou.
