Ministério responsável pelo socorro das vítimas das enchentes no Sul ficou sem R$ 175 milhões prometidos por Lula
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional deixou de repassar um terço das verbas destinadas ao socorro de municípios afetados pelo ciclone extratropical que castigou o Rio Grande do Sul em setembro de 2023 – e pelas inundações que agora provocam o pior desastre natural da história no estado. As informações são da própria pasta do governo Lula, responsável pelos recursos da Defesa Civil Nacional,
Conforme o órgão comandado por Waldez Góes, cerca de R$ 500 milhões teriam sido reservados para obras nas áreas atingidas pelas enchentes. O total de recursos enviados, entretanto, ficou em apenas R$ 325 milhões. O ministério informou por meio de nota que a verba só pode ser liberada a partir de justificativas que justifiquem o pagamento.
“A equipe técnica da Defesa Civil Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada uma portaria no Diário Oficial da União com o valor a ser liberado”, escreveu a pasta.
Tragédia no Sul: governo Lula gastou meio bilhão sem licitação
Como o Paradoxo BR mostrou, em junho de 2023 – três meses antes do primeiro desastre natural no Sul – O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional já havia usado 97% de seus recursos para aquisições sem passar pelo trâmite legal. Isso representa R$ 510 milhões de um total de R$ 530 milhões disponíveis.No ano passado, o governo Lula utilizou menos de 5% de seu orçamento em obras preventivas de acidentes naturais, como as causadas pelas tempestades no Rio Grande do Sul.