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Tragédia em Alagoas: Prefeito diz que não pode socorrer vítimas da Braskem

Braskem

 

Estado do Alagoas consegue empréstimo junto ao Senado para reconstruir Maceió

O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas, afirmou nesta quarta-feira (25) que a cidade não contém a infraestrutura necessária para abrigar os cerca de 60 mil habitantes que precisaram sair de suas casas em razão do desastre provocado pela petroquímica Braskem.

Desde 2018, o afundamento do solo gerado pela construção de uma mina de sal-gema na capital alagoana fez com que os moradores de Maceió precisassem deixar suas residências.

“A partir do momento que a gente tem uma realocação de 60 mil pessoas, nós temos pontos de pressão na nossa cidade, sobretudo na parte alta”, afirmou Caldas. “O Ministério das Cidades e vários ministérios (do governo Lula) estão envolvidos diretamente nas matérias. Hoje, nós temos uma demanda muito grande e uma oferta pequena”, complementou o prefeito.

Senado aprova empréstimo de quase R$ 200 milhões para reconstruir capital de Alagoas

Além da força-tarefa montada às pressas para socorrer as vítimas do maior desastre ambiental urbana da história brasileira, o Senado Federal aprovou o financiamento de quase R$ 200 milhões para que Maceió reduza os danos causados pela mina 18 da Braskem na região leste da cidade. O montante deverá ser empregado para a reconstrução das áreas afetadas pelo desastre ambiental.

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