“Saidinha de Natal” colocou na rua membros do Comando Vermelho, considerados de altíssima periculosidade pelas autoridades
A “saidinha de Natal” que culminou com o assassinato do sargento da Polícia Militar de Minas Gerais, Roger Dias da Cunha, continua gerando pânico e incredulidade à sociedade brasileira.
No Rio de Janeiro, por exemplo, 3 dos 253 presos que não retornaram após a concessão do benefício são considerados de altíssima periculosidade e trabalham para o Comando Vermelho.
De acordo com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) os criminosos à solta são: Paulo Sérgio Gomes da Silva – o Bin Laden – responsável por comandar o tráfico no Morro Santa Marta.
Já Saulo Cristiano Oliveira Dias – o SL – atua no Complexo do Chapadão. William Da Silva é o terceiro da lista de altíssima periculosidade. Além do trio, mais 57 criminosos muito perigosos estão na lista de procurados.
“Saidinha de Natal” na mira do Senado
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) também informou que 562 dos 3 mil presos liberados na saidinha de Natal não voltaram para as cadeias do Rio de Janeiro nos últimos três anos.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta segunda-feira (8) que o Congresso deve promover mudanças nas leis.
“O crime cometido contra o policial Roger Dias da Cunha é de gravidade acentuada e gerou a todos grande perplexidade e tristeza (…) “Embora o papel da segurança pública seja do Executivo, e o de se fazer justiça, do Judiciário, o Congresso promoverá mudanças nas leis, reformulando e até suprimindo direitos que, a pretexto de ressocializar, estão servindo como meio para a prática de mais e mais crimes”
