Equador vive onda de violência, após fuga de traficante. Presidente Noboa assinou decreto que permite a condição de conflito armado no país
Horas após anunciar uma série de medidas para combater o crime organizado, o presidente do Equador, Daniel Noboa, prometeu repatriar milhares de detentos estrangeiros, atualmente mantidos em presídios do país.
Cerca de 90% da atual população carcerária – o correspondente a 1.500 presos – é de origem colombiana. Os demais detentos são venezuelanos e peruanos.
Guerra no Equador: fuga de traficante gerou onda de violência e até sequestro de policiais
Nesta quarta-feira (10), o presidente Daniel Noboa assinou um decreto que viabiliza operações de conflito armado interno no país. A lei emergencial é correspondente ao estado de guerra civil. A medida foi aplicada após a fuga do maior traficante do Equador, José Adolfo Macias.
Desde então, uma onda de violência se espalhou por todo o território equatoriano. Na terça-feira (9) criminosos armados invadiram um canal de TV e interromperam a programação, ao som de tiros ao fundo. Houve também sequestros de policiais e civis, além de explosões de carros-bomba.