Telegram voltou a ser atacado por integrantes do governo Lula que ameaçam banir o aplicativo, seguindo o exemplo de outras ditaduras
Depois das ameaças ao Google, Facebook, Spotify, Meta e Brasil Paralelo, o governo Lula prepara um ataque pesado contra o Telegram. A reação da base governista acontece após o aplicativo enviar a seus usuários um comunicado alertando sobre o potencial de censura do PL 263/2020, que poderá representar o fim da liberdade de expressão no Brasil
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“Semana passada, foi o Google. Agora, todos os usuários do Telegram no Brasil receberam uma ameaça por meio das mensagens disparadas para todas as redes. É uma ameaça, e não somente aos cidadãos brasileiros. É uma ameaça à democracia e abuso de poder econômico”, reclamou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Já o ministro da Justiça e Segurança, Flávio Dino (PSB-MA) usou o Twitter para questionar se a reclamação do aplicativo de mensagens russo teria sido para “provocar um outro 8 de Janeiro”.
“A democracia está sob ataque no Brasil”. Assim começa um amontoado absurdo postado pela empresa Telegram contra as instituições brasileiras. O que pretendem ? Provocar um outro 8 de janeiro ? Providências legais estão sendo tomadas contra esse império de mentiras e agressões
— Flávio Dino 🇧🇷 (@FlavioDino) May 9, 2023
“’A democracia está sob ataque no Brasil’. Assim começa um amontoado absurdo postado pela empresa Telegram contra as instituições brasileiras. O que pretendem? Provocar um outro 8 de janeiro?”, esbravejou.
Telegram: banido por ditaduras na Ásia, Oriente Médio e Europa
Desde seu lançamento em 2010, o Telegram Messenger dos irmãos Nikolai and Pavel Durov, já foi banido nos seguintes países: Rússia, Irã, China, Coreia do Norte, Belarus, Cuba, indonésia, Azerbaijão, Bahrein, Paquistão, Tailândia e Índia.