Search
Close this search box.

TCU se junta a Lula em ação contra presidente do Banco Central

TCU Campos Neto

Subprocurador do MP junto ao TCU quer saber o que Campos Neto quis dizer em entrevista sobre terceirizar administração de ativos do Banco Central

O subprocurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Rocha Furtado, decidiu abrir um processo de investigação contra o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Em ofício, o TCU explica que pretende apurar se existem irregularidades em um projeto que pretende passar ao setor privado a função administrativa de parte dos ativos do BC. O ministro Benjamin Zymler será o responsável pela relatoria do caso.

O processo de investigação do TCU é baseado em uma entrevista concedida por Campos Neto, onde o dirigente comenta cobre a possibilidade de terceirizar a gestão de recursos financeiros. Na conversa com a gestora BlackRock, o presidente do BC não disse como o processo aconteceria, nem quais ativos seriam possivelmente repassados.

Apesar de não ter qualquer materialidade sobre a eventual concessão ao setor privado, o subprocurador Lucas Rocha Furtado especula que Campos Neto se referiu às reservas internacionais do BC.

“Com reservas internacionais bem administradas, o risco de o país não conseguir honrar seus compromissos financeiros em moeda estrangeira é reduzido, o que afeta a imagem do país aos olhos dos investidores estrangeiros, bem como a possibilidade de o país financiar a dívida pública com emissão de títulos”, apontou Furtado.

Subprocurador do TCU tem histórico de medidas contra Bolsonaro e aliados

O subprocurador do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Rocha Furtado, tem um extenso histórico de ações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. Após o 8 de Janeiro, Furtado pediu ao Tribunal de Contas da União que bloqueasse os bens de Bolsonaro – à época, em férias nos Estados Unidos – para ressarcir os gastos com a depredação das sedes dos Três Poderes.

O subprocurador também a é autor de requerimento de investigações sobre despesas de Michelle Bolsonaro (em torno de R$ 400 ) pagas por Mauro Cid em dinheiro vivo. Lucas Rocha Furtado também pediu que investigasse Michelle sobre as joias presenteadas pela Arábia Saudita.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

Nunca perca nenhuma notícia importante. Assine nosso boletim informativo.

Loading

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *