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Super Mario Bros: a linda homenagem da Nintendo às crianças de hoje e do passado

Super Mario Bros – “it’s a go”. Uma das frases mais populares do personagem mais popular dos games talvez seja a que melhor define o desempenho do longa de animação que estreou na última quinta-feira (5) nos cinemas de todo o Planeta.

Criado pelo japonês Shigeru Miyamoto em 1980, o game leva o nome de Mario Segale, dono da empresa que armazenava os produtos da Nintendo, e que seria imortalizado com uma infinidade de games e consoles, desde os portáteis Game Watch dos anos 1980, passando por SNES, Nintendo 64 até chegar ao Nintendo Switch, o mais atual modelo lançado em 2017.

The Super Mario Bros. – O Filme – não pode ser considerado vitorioso financeiramente logo na largada. Os personagens que invadiram a tela na semana passada, incluindo o irmão Luigi, os aliados Toad, Donkey Kong e Peach, além do vilão Bowser, contribuíram para gerar alívio a quem dava como perdido o verdadeiro cinema infantil, há tempos chutado para escanteio. Aquele mesmo esquecido e destruído pela cultura woke, e que costumava ser produzido para nossas crianças.

Super Mario Bros. união perfeita entre o nostálgico e o moderno

Em The Super Mario Bros – O Filme (Universal Studios) – não há discussões perdidas sobre gênero, política, dilemas adultos ou outro tema existencial que não compete às crianças.

Ao mesmo tempo, o roteiro de Matthew Fogel não esqueceu de quem tem mais de 40 e começou a jogar e colecionar tudo relacionado ao universo de Mario e cia. Justamente, o oposto. Há diversão e fan service de sobra para um espectro longo de idades.

Atenção para o sutil, mas importante spoiler.

Um dos momentos mais bacanas, no melhor do gênero “túnel do tempo”, acontece durante cenas da turma pilotando seus carrinhos de Mario Kart.  É nessa hora que o super hit “Take On Me”, lançado pelo grupo de synth pop norueguês a-ha em 1985 domina a trilha sonora e transforma a sala de cinema num colorido ‘karaokê oitentista’.

Nada disso à toa. Afinal, somente no canal oficial do YouTube do a-ha, o vídeo da música do LP Hunting High and Low já teve mais de 1 bilhão e 600 milhões de views.

O mix de modernidade e nostalgia é ainda mais explícito quando mergulhamos nas referências aos jogos clássicos como Super Mario Maker, Super Mario Odyssey, Smash Bros, Super Mario 3, e muitos outros, misturando tudo com a direção da dupla Aaron Horvath e Michael Jelenic e os efeitos visuais da Illumination Entertainment (a mesma de Minions).

Sem exageros, em The Super Mario Bros. – O Filme – nunca a nostalgia supera o estado-de-arte da tecnologia de ponta aplicada em estúdio. Isso garante a satisfação de todas as gerações que se arriscam a comprar ingressos para ir ao cinema, em um mundo tomado pela adultização das crianças e pela infantilização dos adultos.

As bilheterias deram a resposta. No total, o primeiro fim de semana de The Super Mario Bros. – O Filme – arrecadou US$ 378 milhões, combinando os mercados norte-americano e internacional. O resultado deixou para trás Frozen II, da Disney, com o segundo lugar na história, com US$ 358 milhões.

Após sombrios invernos da lacração, as histórias que se destacam apenas por serem simples, inocentes e divertidas – e com produção caprichada – finalmente reconquistaram corações e mentes de pais e filhos.

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