Sigilo total. O ‘presidente’ Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP) decidiu proteger a sete chaves mais um item de seu terceiro mandato.
Depois de ocultar oficialmente as imagens ligadas aos incidentes de 8 de Janeiro, em Brasília, o Gabinete de Segurança Institucional informou que as visitas feitas a Lula no Palácio do Alvorada também foram protegidas do domínio público.
Segundo o GSI, a regra já valia para todas as entradas na residência desde 1º de Janeiro de 2023.
Durante as eleições 2022, vale destacar, o então candidato à presidência petista criticou com veemência as decisões do então presidente, Jair Bolsonaro, como a de colocar sigilo sobre gastos do cartão corporativo.
Desde sua eleição, entretanto, Lula tem trabalhado para reverter todas as decisões de Bolsonaro, inclusive, a do sigilo decretado sobre sua carteira de vacinação.
A informação de que todas as visitas ao Alvorada foram colocadas sob sigilo foi revelada pelo jornal Metrópoles.
Em resposta, o governo Lula afirmou que “os registros de acessos ao Palácio da Alvorada, a partir de 1º de janeiro de 2023, possuem classificação sigilosa no grau RESERVADO”.
Sigilo de Bolsonaro: Lula condenou prática na campanha eleitoral
Durante a campanha eleitoral de 2022, Lula atacou Jair Bolsonaro diversas vezes, criticando sua política de decretar sigilo em inúmeras situações de seu governo.
“Ele vive de favor, fazendo decreto lei, fazendo indulto fora de hora, transformando qualquer coisinha que os filhos dele façam em sigilo de 100 anos. Tudo é sigilo de 100 anos. Mas preparem que nós vamos dar um jeito nisso.”, ameaçou.
Em janeiro, duas semanas após assumir a presidência, Lula trabalhou para que a proteção sobre os dados do cartão corporativo do ex-presidente Jair Bolsonaro fosse quebrada. As informações divulgadas apontaram que os gastos de Bolsonaro foram inferiores aos de Lula e Dilma Rousseff.
