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Senador Flavio Bolsonaro tenta afastar “juiz lulista” da Lava Jato

Senado

Na tentativa de socorrer o que ainda resta da Lava Jato, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) solicitou ao Conselho Nacional de Justiça o afastamento do juiz Eduardo Appio, que assumiu os processos da 13ª Vara Federal de Curitiba, que já teve Sergio Moro como juiz titular. Flávio Bolsonaro justificou a representação, apontando que Eduardo Appio pratica condutas com viés político e partidário.

Como o Paradoxo BR mostrou ontem (1), Appio usava a senha LUL22 para se logar ao sistema da Justiça Federal e acessar os processos. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral, o juiz também foi doador da campanha de Lula à presidência da República no ano passado, embora negar ter contribuído com qualquer valor.

“Se for verdade que ele não fez as doações, estamos diante de possível esquema ilegal de financiamento de campanha, utilizando dados de terceiros sem consentimento”, afirmou o deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR).

Lava Jato em risco: declarações polêmicas

Eduardo Appio ficou conhecido por declarações que fogem da ética do magistrado, criticando principalmente a atuação de seu colega, o atual senador Sergio Moro (União-PR). Ao assumir o comando da Lava Jato, Appio afirmou que tem prosseguido com o trabalho, inclusive obtendo resultados “significativos”.

“Estamos com várias ações buscando exatamente a transparência”, comentou Appio. “A principal dentre elas é oficiar com os Tribunais Regionais Eleitorais, em diversos estados da federação, pedindo que essas ações que foram remetidas por nós da 13ª para às Justiças Eleitorais tenham algum tipo de andamento e não fiquem completamente paradas como ficaram ao longo dos últimos nove meses. Isso gera uma sensação grande de impunidade e os valores continuam bloqueados comigo, só do caso do Antonio Palocci são quase R$ 80 milhões que estão parados”, explicou o magistrado.

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