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Sem provas, Lula acusa Bolsonaro de “agradar” o crime organizado. Entenda o caso

Lula

Sem apresentar dados, o ‘presidente’ Luiz Inácio Lula admitiu que o decreto que flexibilizava o uso de armas havia sido um “plano do governo Bolsonaro” para colaborar com o crime organizado. A afirmação aconteceu na live “Conversa com o Presidente”, nesta terça-feira 

O clima da campanha eleitoral de 2022 ainda não abandonou o país. Ao menos, do lado vencedor. Em sua já tradicional Conversa com o Presidente, apresentada pelo jornalista Marcos Uchoa (ex-Globo), o ‘presidente’ Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a política de armas do governo Bolsonaro teria sido criada para “agradar o crime organizado”.

“A liberação de armas, pelo governo anterior, era para agradar o crime organizado e quem tem dinheiro”, acusou Lula. “Porque o pobre, trabalhador, não conseguia nem comprar comida, quem dirá fuzil”, ressaltou.

Como o Paradoxo BR mostrou na última sexta-feira (21), o governo Lula restringiu o acesso a armas de fogo para civis, dificultando, inclusive, o trabalho de empresários dos clubes de tiro, além de atiradores esportivos e caçadores.

“O povo não quer violência, quer comida na mesa. Quer a democracia e não o golpe”, completou Lula.

“Lula quer vingança”, afirma especialista em segurança

Já na visão do especialista em segurança pública, Bene Barbosa, a medida do governo Lula para dificultar a compra de armas de fogo faz parte de uma estratégia e não segue qualquer base científica ou lógica.

“Eles têm uma estratégia. E colocam essa estratégia em prática. Criaram uma regra irreal, sem nenhum base científica ou técnica. O decreto traz apenas insegurança, além de poder gerar desemprego”, ponderou Barbosa, em entrevista ao programa Oeste Sem Filtro.

Por sua vez, o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) protocolou um projeto de decreto legislativo (PDL) para suspender os efeitos do recente decreto de Lula contra o acesso às armas.

“O decreto também ignora que o tiro é uma prática esportiva, já que impõe aos atletas, dificuldades para compra de munição”, afirmou o senador gaúcho. “O referendo de 2005 mostra que 63,94% dos brasileiros votaram contra o desarmamento. A vontade popular precisa ser respeitada”, destacou.

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