EUA não votaram pelo cessar-fogo, justificando que o texto do Conselho não condenava os ataques terroristas do Hamas
Apesar da abstenção dos Estados Unidos, o Conselho de Segurança da ONU aprovou na tarde de segunda-feira (25) uma resolução que solicita o cessar-fogo imediato do conflito entre Israel e o Hamas na região da Faixa de Gaza. O documento também exige a libertação dos reféns mantidos pelos terroristas o mais breve possível.
O requerimento contou com a aprovação dos demais 14 integrantes da cúpula, incluindo China, França, Reino Unido e Rússia – países que contam com assentos permanentes no colegiado.
Já o conteúdo do documento foi elaborado por 10 países eleitos do Conselho. São eles: Argélia, Equador, Guiana, Japão, Malta, Moçambique, Coreia do Sul, Serra Leoa, Eslovênia e Suíça.
Estados Unidos decidem não votar sobre cessar-fogo
A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, justificou a abstenção na votação porque o texto “não expressou uma condenação ao grupo terrorista Hamas”. Thomas-Greenfield, contudo, afirmou que a paralisação da guerra só deve ocorrer com a libertação dos reféns. “Estamos convencidos de que era importante que o Conselho se pronunciasse e deixasse claro que o cessar-fogo, qualquer cessar-fogo que tenha esse conflito, passa pela liberação dos reféns”, ressaltou.