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Sem avaliar perdas na economia, deputados tentam “ampliar” Dia da Consciência Negra

Consciência

Segundo a nova Bancada Negra da Câmara dos Deputados, o feriado do Dia da Consciência Negra “não é ideológico”

Em 2022, o comércio brasileiro perdeu  mais de R$ 17 bilhões em vendas, ocasionadas pela paralisação de inúmeros estabelecimentos durante os feriados. Ainda assim, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) essas perdas foram as menores desde 2014, ano da Copa do Mundo sediada no Brasil.

Com propósito ideológico e sem medir as consequências econômicas, a recém criada (4/11) “Bancada Negra” da Câmara dos Deputados pretende ampliar a validade do feriado da Consciência Negra, celebrado no último dia 20, para todo o território nacional.

Deputados querem ratificar o 20 de novembro como Dia da Consciência Negra nacional

O próximo passo para transformar o projeto já aprovado no Senado em lei, será convencer lideranças dos poderes da república. Entre eles, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo o deputado Damião Feliciano (União-PB), a intenção da bancada com a ampliação do feriado é movimentar a opinião pública “contra as desigualdades raciais”. “Buscamos resultados concretos nessa matéria, que inclui o reforço ao combate do preconceito”, destacou o presidente da Banca Negra na Câmara.

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