A deputada do PSOL, Sâmia Bonfim – que teve tragicamente seu irmão assassinado em atentado no Rio de Janeiro – afirmou que acionará o Ministério da Justiça, comandado por Flávio Dino, para investigar o ataque. Polícia Civil trabalha com a hipótese de “erro de alvo” cometido por traficantes
Boné CPX. Passeio na Favela da Maré. Apreensão de armas legais. O governo Lula mostrou para que veio desde o primeiro dia de seu mandato.. Contudo, enquanto as autoridades se mostram incessantes atrás dos vândalos (e até de quem sequer estava em Brasília) do fatídico 8 de Janeiro, uma onda sangrenta de violência toma conta do Brasil.
No Rio de Janeiro, mais precisamente na região da Barra da Tijuca, três médicos foram executados, após criminosos agirem supostamente por engano contra alvos que eles acreditavam ser milicianos da Favela do Rio da Pedra.
De acordo com a Polícia Civil, a principal linha investigativa aponta que o verdadeiro alvo seria Tailon Barbosa, filho de um dos principais líderes do crime na Zona Oeste carioca. No ataque ao quiosque localizado na Avenida Lúcio Costa, os executores o confundiram com o médico Perseu Ribeiro (com a camisa do clube Bahia na foto, à direita), que morreu no local.
A deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), irmã de do médico Diego Ralf Bonfim (também executado no ataque), afirmou que irá invadir a competência da Polícia Civil, acionando o ministro da Justiça e Segurança, Flávio Dino (PSB-MA)
“Já entramos em contato com o Ministério da Justiça para que a Polícia Federal possa acompanhar a apuração desse crime. A gente espera que haja resposta o mais rápido possível”.
Em pronunciamento sobre o atentado, Dino já antecipou seu veredito: o “armamentismo irresponsável” promovido pela gestão de Jair Bolsonaro.