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Sabesp deverá ser privatizada até 2024, afirma Tarcísio

A Sabesp está mais próxima da privatização. Enquanto o governo federal escolheu o caminho da estatização, o governo do estado de São Paulo tem optado pela rota das concessões à iniciativa privada.

O governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) admitiu nesta quarta-feira (5) que irá assinar um contrato com uma agência do Banco Mundial para prospectar estudos sobre o melhor formato de privatização para a Sabesp, a companhia de saneamento básico do Estado de São Paulo. A intenção do governo paulista é de concretizar a desestatização da empresa já em 2024

“Estou otimista com a privatização da Sabesp”, declarou Tarcísio. “Os motivos são bons. É uma empresa que tem custo por pessoa que é mais que o dobro do custo da iniciativa privada. A ideia é estruturar e ter condições de fazer no ano que vem”, completou o governador, durante um evento sobre infraestrutura que ainda reuniu os governadores do Paraná (Ratinho Junior – PSD) e Rio Grande do Sul (Eduardo Leite – PSDB).

Sabesp contará com “modelo especial” para municípios do interior, diz Tarcísio

Tarcísio Gomes de Freitas ainda destacou que o modelo de concessão terá uma opção de investimentos em municípios que sejam menos lucrativos para as empresas privadas. Atualmente, a Sabesp atende 375 cidades paulistas.

“O contrato vai amarrar essas servidões, as obrigações da Sabesp com os municípios menos atraentes do ponto de vista da operação”, acrescentou Tarcísio, que prometeu contas de água mais baratas para a população, assim que a privatização for concretizada.

De acordo com a assessoria do Governo do Estado de São Paulo, a assinatura do contrato com a International Finance Corporation (IFC) – que atua como braço do Banco Mundial – acontecerá na semana que vem.

O governo Tarcísio adiantou ainda que o modelo do projeto de privatização da Sabesp, a ser desenvolvido com a instituição financeira internacional, deve incluir itens do formato usado na privatização da Eletrobrás  e na cessão onerosa da Petrobrás. Em ambos os casos, Tarcísio participou do desenvolvimento dos contratos, como ministro da Infraestrutura do governo Bolsonaro.

 

 

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