Search
Close this search box.

Rodrigo Pacheco indica relator e afirma que reforma será “concluída em dois meses”

Pacheco

Rodrigo Pacheco adiantou que texto do novo sistema tributário aprovado pela Câmara não passará pela Comissão de Assuntos Econômicos, seguindo direito para a Comissão de Constituição e Justiça do Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) definiu o nome do senador Eduardo Braga (MDB-AM) como o responsável pela relatoria da reforma tributária na casa. Além de formalizar o nome do representante do centrão, Pacheco indica que o processo até a eventual aprovação do texto não será demorado.

O aliado de Lula já adiantou que a Comissão de Assuntos Econômicos não terá chance de avaliar as regras que influenciarão na sociedade nas próximas décadas. De acordo com o presidente do Senado, a matéria será analisada diretamente pela Comissão de Constituição e Justiça.

Rodrigo Pacheco quer garantir agilidade na aprovação da matéria

“Vamos direto pela CCJ, seguindo o rito da PEC com a colaboração de outras comissões”, adiantou Pacheco, que prevê cerca de dois meses para que todo o processo seja finalizado. Para que a reforma aprovada na Câmara na sexta-feira (7) seja ou não validada, ela também deverá passar por dois turnos de votações e convencer 49 dos 81 senadores.

Ainda de acordo com Pacheco, o texto não deverá passar pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e seguirá direto para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), seguindo o regimento da Casa. “Vamos direto pela CCJ, seguindo o rito da PEC com a colaboração de outras comissões”, afirmou Pacheco. No Senado, o texto precisa passar por dois turnos de votação no plenário, com a aprovação de ao menos 49 dos 81 senadores.

Quem é Eduardo Braga, relator da reforma no Senado

O senador Eduardo Braga foi o responsável pelo parecer do Senado sobre a indicação de Augusto Aras à Procuradoria-Geral da República em 2019. Em seu relatório, Braga se pronunciou de forma favorável ao jurista. Ele justificou a entrada de Aras no Ministério Público antes da Constituição de 1988 e, “por isso, pôde acumular o cargo de procurador com a carreira de advogado”.

A história do senador também se encontra com processos da Operação Lava Jato. Em 2022, Edson Fachin arquivou o inquérito da que tramitava na Corte contra o senador e o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Vital do Rêgo, justificando “falta de provas”. Braga foi acusado de receber propinas após delações do ex-presidente da Transpetro Sergio Machado e do ex-diretor do grupo JBS Ricardo Saud.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

Nunca perca nenhuma notícia importante. Assine nosso boletim informativo.

Loading

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *