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“República de Curitiba” reage contra perseguição a Dallagnol e ataques de Gilmar Mendes

República de Curitiba se manifesta contra a cassação de Deltan Dallagnol e aprova moção contra Gilmar Mendes. Ministro do STF chamou a cidade de “germe do fascismo” em crítica à Lava Jato

Os vereadores de Curitiba – a capital dos processos da Lava Jato – reagiu forte à decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de cassar o mandato do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos).
No mesmo dia, o legislativo municipal paranaense oficializou o seu repúdio às declarações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.

Na quarta-feira (17), vereadores da Câmara Municipal de Curitiba se posicionaram sobre a medida tomada pelo TSE. A vereadora Indiara Barbosa (Novo) disse que a saída de Deltan marcou uma nova fase de “caça às bruxas” na política brasileira.

“Ele foi eleito com muito voto e agora a gente vê aí a caça às bruxas de quem combateu a corrupção. É simplesmente um sentimento de vergonha no nosso país”, afirmou.

Já Professor Euler (MDB) afirmou que Dallagnol está “no centro da polarização política”, e que a “esquerda” o odeia.

“Deltan Dallagnol teve 342 mil votos como deputado federal – uma votação histórica”, exaltou Euler. “Já as pessoas à esquerda o odeiam por todo o processo envolvendo Lula. Fazendo uma análise mais racional, comemorar uma cassação nunca é bom”, ponderou.

República de Curitiba manda recado a Gilmar Mendes

O outro assunto mais comentado entre os vereadores nesta semana foi a aprovação da moção de desagravo contra o ministro do STF, Gilmar Mendes. O manifesto foi uma reação às declarações recentes de Mendes contra a Lava Jato e a cidade de Curitiba, que ele classificou possuir “o germe do fascismo”.

Dos 36 membros da Câmara Municipal curitibana, 25 foram a favor. Além das faltas, três votos contrários vieram de petistas e vereadores do Partido Verde.

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