Repórter da Globo e grupo de jornalistas que acompanhavam Nicolás Maduro no Itamaraty sofreram agressões de seguranças do ditador. Governo Lula promete investigar
Jornalistas que cobriam entrevista do ditador Nicolás Maduro nas dependências do Itamaraty na noite de terça-feira (30) foram agredidos por seguranças e, supostamente, por membros do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) do governo Lula.
https://twitter.com/karinamichelin/status/1663702716705636353/video/2
A veterana repórter da Rede Globo, Delis Ortiz, estava entre os atingidos pelos capangas do venezuelano. Segundo a emissora, Ortiz recebeu atendimento médico imediato e não sofreu ferimentos graves.
Governo Lula se manifesta
Após o incidente, o governo Lula se limitou a pedir desculpas pelas agressões e a prometer que o incidente será investigado.
Confira o comunicado.
“O Ministério das Relações Exteriores lamenta o incidente no qual houve agressão a profissionais de imprensa, ao final da reunião de presidentes da América do Sul. Providências serão tomadas para apurar responsabilidades.”, escreveu a pasta.
Repórter agredida: a reação da imprensa
A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão soltou uma nota de repúdio sobre os acontecimentos envolvendo os seguranças de Nicolás Maduro.
“Após a reunião com presidentes da América do Sul, seguranças empurraram e agrediram os repórteres que tentaram se aproximar de Maduro. Tais ações violentas provocaram a indignação dos profissionais presentes” (…)
“É injustificável e inaceitável que em um governo democrático como no Brasil, seguranças agridam a imprensa, a exemplo do que habitualmente acontece na Venezuela. A ABERT reafirma a defesa intransigente da liberdade de expressão e do direito à livre informação e pede às autoridades brasileiras uma rigorosa apuração do caso e punição dos agressores”, declarou a ABERT