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Reforma Tributária: governo Lula pode aumentar impostos em até 210%

Reforma

Reforma tributária em junho? O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a reforma tributária, assim como o arcabouço fiscal, poderão ser aprovados até o final do primeiro semestre deste ano.

Haddad disse que já se reuniu com os presidentes da Câmara e Senado e a recepção sobre os projetos “foi muito boa”.

“Os diálogos estão acontecendo. Passei o sábado e o domingo trabalhando na interlocução para preparar o terreno político para a recepção do novo arcabouço fiscal”, relatou o ministro, durante evento do BNDES, destacando que os desafios a serem enfrentados pelo governo Lula também incluem “o social e o ambiental”.

“Penso que a reforma tributária  vai avançar na Câmara dos Deputados. Temos total condição de votar [a reforma tributária] entre junho e julho na Câmara e no segundo semestre no Senado”, afirmou Haddad.

Embora o ministro da fazenda tenha esbanjado otimismo, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL) chegou a afirmar – como o Paradoxo BR mostrou – que o governo “não tem base” para aprovar qualquer tipo de reforma.

“Nós teremos um tempo também para que o governo se estabilize internamente. Porque hoje o governo ainda não tem uma base consistente, nem na Câmara nem no Senado, para enfrentar matérias de maioria simples, quanto mais matérias de quórum constitucional”, declarou Lira no início de março.

Reforma Tributária de Lula pode gerar aumento de 210% nos serviços

Economistas que analisaram a proposta de reforma tributária do governo Lula já adiantaram que o aumento do pagamento de tributos afetará drasticamente a economia. Caso o projeto seja aprovado, poderá onerar em 210% somente o setor de serviços.

O segmento é o que mais gera empregos no Brasil, representando mais de 70% do Produto Interno Bruto e questiona a alíquota de 25% que será cobrada sobre o Imposto sobre Operações com Bens e Serviços.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já adiantou que os impostos terão “uma função social”, e muitos setores isentos de tributação deverão começar a contribuir.

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