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Reforma administrativa: Haddad defende fim dos “supersalários” mas acumula dois cargos no governo

Haddad

Fernando Haddad sugere o corte de supersalários para diminuir gastos do governo que só aumentam. Porém, o ministro da Fazenda também acumula vencimentos como conselheiro da Itaipu Binacional

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que uma das saídas para a redução de custos do governo central seria extinguir de uma vez os chamados supersalários. A declaração do responsável pela equipe econômica do governo Lula aconteceu na terça-feira (5) após reunião com as ministras Esther Zweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos) e Simone Tebet (Planejamento).

A ideia de Haddad dá suporte a diversos projetos de lei que tramitam no congresso às vésperas de uma reforma administrativa pleiteada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). 

 

“Passamos em revista todas as leis que estão em tramitação, revelou Haddad.

“(As leis) podem significar avanço importante. Um exemplo é a Lei dos Supersalários, que pode por fim a determinados privilégios e significar uma economia robusta para o Estado brasileiro, fora o debate sobre a moralização do servidor”, explicou.

Haddad ganha dois salários no governo Lula

Embora tenha saído em defesa ao fim das regalias, Fernando Haddad é beneficiado com mais um salário na atual administração. Além de receber pelo cargo no Ministério da Fazenda, o ex-prefeito de São Paulo também é conselheiro administrativo da Itaipu Binacional.

O nome de Haddad aparece no site oficial da estatal, ao lado de um currículo que destaca seu mestrado em economia pela Universidade de São Paulo. Sua nomeação para o cargo aconteceu em 6 de abril, ao lado de mais 4 ministros de estado que também recebem salário dobrado. São eles: Alexandre Silveira de Oliveira (Minas e Energia), Esther Dweck (Gestão e da Inovação em Serviços Públicos) e Rui Costa dos Santos (Casa Civil).

Pelas atuais regras do funcionalismo público, segundo a constituição, os vencimentos não são calculados dentro do teto permitido. Sendo assim, cada ministro recebe pela função regular R$ 41,6 mil mais  R$ 27 mil do cargo no conselho. Ao todo, os ganhos somados por ministro fica em R$ 68,6 mil Multiplicando pelos quatro ministérios, o pagador de impostos desembolsa R$ 274,4 mil brutos.

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