Presidente da CPMI do 8 de Janeiro confirma informação de reportagem do R7. Imagens do Ministério da Justiça foram deletadas após 15 dias da invasão. Oposição cobra Flávio Dino
Após a divulgação da matéria sobre a exclusão das imagens do Ministério da Justiça, o presidente da CPMI do 8 de Janeiro confirmou que o material que poderia revelar a presença de Flávio Dino em seu gabinete durante as invasões já não existe mais.
Novamente, a justificativa foi a de que o conteúdo é apagado da memória dos equipamentos a cada 15 dias para não comprometer o armazenamento da pasta. A alegação original dada pelo próprio Dino era de que “as imagens estavam sob investigação da PF” e não poderiam ser apresentadas aos parlamentares.
Integrantes da oposição que atuam na CPMI do 8 de Janeiro agora querem investigar se há possibilidade de recuperação dos arquivos digitais, supostamente apagados das câmaras de segurança. O senador Flávio Dino categorizou o incidente como “queima de arquivo”
A “queima de arquivo” é muito comum nos governos petistas. Eles não tão nem aí para a Justiça!
“Quem manda em tudo são os comunistas!, escreveu Bolsonaro nas redes sociais.
https://twitter.com/FlavioBolsonaro/status/1696704920584331368
Oposição que atua na CPMI quer recuperar arquivos
A tecnologia atual permite que arquivos digitais sejam recuperados, mesmo após serem deletados de suas respectivas máquinas. A maioria deles é de fácil manuseio e podem ser comprados pela internet. Um dos softwares recomendados é o Wondershare. Outros apps recomendados incluem FreeUndelete, Disk Drill, DiskDigger e Recuva – este último, um dos mais recomendados.