Estamos passando por um período obscuro de censura e perseguição. Chegamos ao ápice de ter medo de escrever algo em aplicativos de conversas particulares e estarmos sendo vigiados. A sensação constante de estarmos sendo vigiados e monitorados pelo Judiciário é ininterrupta e o pensamento e as palavras começam a ser moldados. É a manipulação da linguagem e a educação dos pensamentos.
Empresas de fact checking e de monitoramento de perfis passaram a ter forte atuação nas redes sociais, como braço da censura e da perseguição do Supremo Tribunal Federal (STF). Por sua vez a mídia, que atua como a Gestapo de Hitler, tem um grande papel na desestabilização e na subversão ideológica do país e age como verdadeiros policiais em cima daqueles que ousam expor a sua opinião. Nos sentimos em um verdadeiro Big Brother.
Chegamos em um ponto crucial da história onde a palavra justiça assusta as mais honestas almas e tranquiliza o que há de pior na sociedade. Sem justiça não há ordem e sem ordem não há progresso. Em meio esse turbilhão de informações ou melhor desinformação podemos entrever com uma limpidez surreal a subversão e todas as suas facetas.
Estamos sendo controlados pelo STF e pela Polícia Federal (PF). As estruturas de poder estão completamente corrompidas por pessoas que ninguém elegeu, mas estão ali sendo apontados como líderes e até eleitos por qualquer jornalista soberbo como “fulano do ano”. Burro o suficiente para afagar quem logo mais vai persegui-lo.
Eles não são escolhidos de acordo com o seu ‘notório saber jurídico’, probidade ou eficiência profissional. São verdadeiras raposas políticas escolhidos pelo sistema.
O Judiciário brasileiro, nos últimos quatro anos, caiu em descredito justamente pelo estado policialesco que se estruturou. Foi criado um órgão artificial, para desestabilizar as estruturas de poder e acabar com a independência e harmonia entre o Legislativo, Executivo e Judiciário. Criou-se a Juristocracia.
Nem democracia, socialismo, anarcocapitalismo ou libertarianismo. Somente a juristocracia e, como dizia Ruy Barbosa: “A pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer.”
O STF é um monopólio administrado por corruptos, venais, opressivos e ineficientes e não existe recursos ao cidadão comum para combater isso.
O STF nos colocou dentro do abismo do total desvirtuamento das Instituições. Nada mais funciona e, os eleitos pelo povo – acovardados ou profundamente envolvidos em corrupção, portanto, à mercê do Judiciário – não exercem mais as funções para quais foram designados. Estão calados. Ajoelhados (ou coniventes). O fato é: Não há mais divisão entre o que pode e não ser feito. O que pode ou não ser falado.
Há uma obscura falta de diretriz por razões obvias: Se desagradar os donos das leis e do poder, você é engolido por um processo kafkiano. Por essa única razão eles não deixam claro o que realmente enseja essa quantidade absurda de inquéritos sigilosos que somente a mais alta Corte do país tem acesso.
É um verdadeiro catálogo de ‘pessoas que precisam ser combatidas’ quando o novo sistema for sumariamente implementado. É o nazifascismo corroendo as entranhas da sociedade.
Com o poder de julgamento tomaram para si o poder de execução e de legislação e concentraram tudo em um único embusteiro: Alexandre de Moraes. O único objetivo é colapsar a sociedade através de seus pares, nos dividindo entre: democráticos e antidemocráticos.
O que antes era resolvido de uma forma simples, por exemplo: se eu não gosto ou não acredito, deixo de acompanhar -, hoje é resolvido em casos judiciais medíocres que não chegam a lugar nenhum.
Um crescente antagonismo foi efetivado nas relações humanas e o debate de ideias foi substituído por “ataques” e a discordância se tornou “sei lá o que fobia”. A vitimização e alta sensibilidade como forma de calar o opositor. Se os gritos mimados de “ataques” e “fobias” não motivar a horda do cancelamento virtual, basta apontar o dedo e gritar: seu fascista; seu nazista.
Se tornou ‘moral’ denunciar e expor os tais ‘antidemocráticos’. O próprio grupo exerce essa função quando afirma que ‘fulano foi perseguido porque cavou a própria falta’ ou ‘mas eu nunca fui com a cara dele. Não tinha que ter falado ou escrito isso’.
Há uma clara de tentativa, de ambos os lados, de moldar pensamentos, palavras e ações. A ideia de fazer o outro pensar e agir exatamente como eu desejo se tornou palatável. Caso alguém tente ‘colocar a cabeça para fora’, logo é alcunhado de ‘infiltrado’, ‘revolucionário’ e ‘antidemocrático’. Há um tirano dentro de cada pessoa que deseja ser representante único de um regime supostamente democrático.
Os próprios colegas ideológicos, vestidos de uma falsa virtude, se colocando como ‘bastião da moralidade’ e exemplo perfeito da ‘verdadeira direita’, excluem e executam o alvo da juristocracia. Logo esses mesmos cidadãos ganharão pontos sociais – como na China – para denunciar familiares, vizinhos e amigos ao STF.
Parabéns, gênio. Você está contribuindo voluntariamente para a desestabilização das relações e para a implementação do comunismo, seja por inveja daquele que tem mais destaque que você, seja pela mente paranoica de sempre buscar um infiltrado.
Neste ponto, o tirano que causou toda a desestabilização da sociedade por meio de assédio judicial, é autocolocado como ‘governante’ e, assim que sumariamente reconhecido, elimina – muitas vezes fisicamente – àqueles que contribuíram para o seu reinado, como por exemplo, estatizando as mídias, regulamentando as redes e disponibilizando uma espécie de ‘disk denúncia’. É uma clara servidão voluntária.
Para o que serve o Judiciário atualmente?
Atualmente para promover o ‘isolacionismo’ entre os indivíduos que querem um país prospero e pacífico e longe da implementação do comunismo e de um Estado inchado e tacanha.
Os tribunais são monopolistas do governo e, como toda instituição governamental, além de ineficiente e problemática, nutre grande desprezo pelos cidadãos e somente existem por uma garantia de perpetuação de poder.
Quanto a legalidade das ações estatal, entende-se que o Estado transformou a própria análise judicial, antes um instrumento limitador, em outro artificio para dar legitimidade ideológica às ações do governo. Esclarece ainda que a necessidade crucial de legalidade para que qualquer governo se sustente e o judiciário se torna chave fundamental para tal. Apesar de uma aparente independência, o Judiciário federal tem a função de transformar as ações do governo em fins legais, afinal o Judiciário faz parte da máquina governamental, sendo nomeado pelos poderes Executivo e Legislativo. Admite-se que o Estado é juiz de sua própria causa, violando o princípio que é a busca faz decisões justas.
A criação da Constituição também atende ao desejo obscuro de perpetuação no Poder. James Allen Smith (1860 – 1926) notou que a Constituição foi criada como mecanismo de controle que limita as ações e o poder do indivíduo e deu a Suprema Corte o monopólio do poder de decisão. O Estado fiscaliza a todos. Mas quem fiscaliza o Estado?