PRF está mais fraca em 2023. Depois de registrar recordes em apreensões de drogas no ano passado, a Polícia Rodoviária Federal – hoje comandada por Antonio Oliveira, um fã de Fidel Castro e anti-Bolsonaro – perdeu parte de seu poder de atuação em caráter estratégico sob a administração do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA).
A medida passou até despercebida da mídia, mas o fato é que, desde o fim de janeiro, a PRF já não conta mais com a força dos Comandos de Operações Especializadas (COE), antes a serviço das cinco regiões do país.
A COE era responsável por missões que atuavam além da fiscalização regular das estradas federais brasileiras, como em operações de apreensão de itens ilegais, entre elas, drogas, cigarros contrabandeados e armas sem registro.
Em 2022, por exemplo, a PRF agiu de forma efetiva nesse quesito, com resultados bastante expressivos. Somente no estado do Pará os agentes superaram a quantidade de narcóticos apreendidos em 30% no comparativo a 2021.
PRF: a intervenção de Flávio Dino
Com a extinção dos Comandos de Operações Especializadas da Polícia Rodoviária Federal decretada pelo ministro Flávio Dino, o órgão agora deixará de ser comandado pela pasta, passando a atuar em cada estado da federação.
Vale destacar ainda que o COE também se destacou no governo Bolsonaro em trabalhos conjuntos com a polícia. Em 2022, agentes da COE e Polícia Civil localizaram e apreenderam 4 toneladas de entorpecentes na fronteira entre Mato Grosso do Sul e São Paulo. Já no Amazonas, o trabalho foi em parceria com a Polícia Militar, resultando no resgate de 10 mil toneladas, entre os dez primeiros meses do ano passado