Presidente do STF, ministra Rosa Weber, deve liberar para julgamento ação movida pelo PSOL que pretende liberar o aborto para gestantes com até 3 meses de gravidez
Além de militar contra o marco temporal indígena, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, deverá pautar até setembro o julgamento que discute a descriminalização do aborto. Weber é relatora da Arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) 442, proposta pelo PSOL, que defende a interrupção da gravidez com consentimento da mãe até a 12ª semana – ou três meses – de gestação.
Rosa Weber se aposentará de forma compulsória da corte em outubro, quando completa 75 anos de idade.
Presidente do STF x movimento cristão
Do lado oposto à pauta de interrupção da vida, o movimento “Coalizão pelo Evangelho” se uniu a uma série de líderes cristãos para influenciar o STF a vetar a ação movida pelo partido de Guilherme Boulos.
Como defesa, os religiosos apresentam artigos da Constituição Federal de 1988 -que defende a “inviolabilidade do direito à vida – e do Código Civil – que protege os direitos do nascituro “desde a concepção”.
Entre os signatários do manifesto estão Cleyton Gadelha, pastor emérito da Igreja Batista de Parquelândia, Davi Charles, pastor da Igreja Presbiteriana Paulistana e Emílio Garofalo, pastor da Igreja Presbiteriana Semear.