Ex-diretor da PM do Distrito Federal, o coronel Naime, também continua preso por ordem de Moraes
Acusado de interferir nas eleições de 2022 por barrar um número maior de veículos no Nordeste (berço eleitoral de Lula) – o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, permanece detido há 8 meses no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, sem que tenha ocorrido uma denúncia no Ministério Público Federal. O período de detenção foi relembrado pela Folha de S. Paulo.
Nesse ínterim, a defesa de Silvinei Vasques já teve dois pedidos de liberdade provisória negados pelo relator do caso no Supremo Tribunal Federal, ministro Alexandre de Moraes.
Conforme o gabinete de Moraes, as negativas se deram até que “novas diligências concluam a apuração das condutas ilícitas investigadas”.
Segundo o Código de Processo Penal brasileiro, a prisão preventiva pode ser decretada por juiz durante a investigação “se comprovada a existência de crime e se a restrição à liberdade for importante para garantir a ordem pública”.
Naime também continua preso por ordem de Moraes
Como o Paradoxo BR mostrou, o ex-chefe do Departamento de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Jorge Eduardo Naime, encontra-se em situação semelhante à do ex-diretor da PRF. Ele está preso desde setembro do ano passado no 19º Batalhão da Polícia Militar do DF, após ser transferido da Papuda por questões médicas.