Search
Close this search box.

Polícia Federal não divulgou suposta ligação do PCC com Adélio Bispo

Polícia Federal deixou de informar detalhes da investigação pelo setor de comunicações oficial, diz jornal

Informações reveladas sobre o caso Adélio Bispo podem colocar em xeque a neutralidade a direção da Polícia Federal, sob o comando do ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB-MA).

Segundo reportagem assinada por Fábio Serapião na edição desta quarta-feira (19) da Folha de S. Paulo, a PF não teria divulgado, de maneira formal por meio de seu setor de comunicações, que membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) foram investigados por suposto envolvimento com o autor do atentado contra o então candidato à presidência, Jair Bolsonaro, em setembro 2018.

De acordo com apuração feita pelo jornalista, agentes federais realizaram, em março deste ano, com autorização da justiça de Juiz de Fora (MG), uma operação de busca e apreensão para investigar a suposta relação do PCC com o pagamento da defesa de Adélio Bispo de Oliveira.

A ordem da operação foi concedida pelo juiz Bruno Savino, da 3ª Vara Criminal de Juiz de Fora, em 11 de novembro de 2022, logo após o fim da eleição presidencial.

Polícia Federal apurou pagamentos feitos à defesa de Adélio

Pelo parecer dado pelo juiz, os pagamentos fracionados de R$ 315 mil realizados para uma empresa registrada no nome de Fernando Magalhães estariam entre os principais indícios. Magalhães foi um dos advogados de Adélio Bispo ainda em 2019.

Segundo a PF, a mais provável ligação se daria pelos valores serem próximos da soma citada por Zanone Oliveira Júnior, advogado que liderava a defesa de Adélio. A quantia foi estimada como o custo máximo dos honorários, caso o processo chegasse ao Supremo Tribunal Federal.

“É razoável inferir que o pagamento fracionado de R$ 315 mil tenha constituído auxílio prestado pela referida facção para o custeio dos honorários dos advogados do autor do atentado, lançando mão dos recursos movimentados pelo citado Setor das Ajudas do PCC”, apontou a decisão do juiz Bruno Savino.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest
Pocket
WhatsApp

Nunca perca nenhuma notícia importante. Assine nosso boletim informativo.

Loading

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *