Segundo a PGR, a delação de Mauro Cid que supostamente incriminaria Jair Bolsonaro não contou com provas suficientes
O subprocurador da PGR, Carlos Frederico Santos, jogou um balde de água fria sobre a expectativa em torno da delação premiada do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid.
Segundo Santos, as informações reveladas pelo militar, originalmente preso sob a acusação de ter falsificado carteirinhas de vacinação seriam “fracas” e “pouco acrescentaram” à suposta venda irregular de joias recebidas da Arábia Saudita.
PGR afirma que delação não apresenta provas suficientes contra Bolsonaro
Em entrevista concedida à revista Veja, Carlos Frederico Santos ainda apontou que as informações divulgadas por Mauro Cid, além de outras denúncias feitas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, ainda não possuem provas materiais para “serem corroboradas”.
“A delação eu não achei forte. Em nada. A princípio eu achei que as informações foram fracas. (O depoimento) tem que ser corroborado. Nessa corroboração é que a gente vai saber a dimensão da delação. O que foi falado não tinha essas coisas todas”, afirmou o subprocurador.
De acordo com Carlos Frederico Santos, os então comandantes das Forças Armadas teriam se reunido no 7 de setembro de 2022 para discutir “a possibilidade de um golpe”. O dado foi apresentado por Mauro Cid na delação, mas sem provas materiais da “conspiração”.