A jornalista Patrícia Lelis é acusada de enganar brasileiros que tentavam obter cidadania norte-americana
A jornalista – e apoiadora do governo Lula – Patrícia Lélis se tornou ré nesta semana pelos crimes de roubo de identidade, transações monetárias ilegais e fraude eletrônica. A série de irregularidades faz parte de um relatório divulgado pelo FBI, a política federal dos Estados Unidos.
As investigações conduzidas pelos agentes federais apontaram que Lélis teria causado um prejuízo de US$ 700 mil (cerca de R$ 3,5 milhões) aos seus clientes entre 2021 e 2023. De acordo com a linha do FBI, ela oferecia serviços de regularização de brasileiros na imigração norte-americana. Os dados foram apurados a partir de e-mails trocados entre a brasileira e terceiros.
Patrícia Lélis também acusou Eduardo Bolsonaro
Em 2018, durante a campanha eleitoral, Patrícia Lélis acusou o então candidato a deputado federal, Eduardo Bolsonaro, de injúria e ameaça. A queixa foi registrada na Delegacia da Mulher, em Brasília. O caso acabou arquivado em 2019, após investigações apontarem que a suposta vítima manipulou dados na rede social Facebook e no aplicativo Telegram.
Antes disso, Patrícia Lélis já havia sido condenada em um processo movido pelo deputado federal Marco Feliciano em 2017. Desta vez, a justiça alegou comunicação falsa de crime. Lélis havia acusado Feliciano de estupro no período em que trabalhou para o PSC.
