Alexandre Padilha – o titular do ministério das Relações Institucionais petista – garantiu que a classe média irá “fazer a economia girar no governo Lula,” muito por conta de programas como o Minha Casa, Minha Vida – a versão requentada do Casa Verde e Amarela, já ativo na gestão de Jair Bolsonaro (PL-RJ).
Segundo o ministro, a ideia do governo federal é de ampliar os segmentos beneficiados pelo programa que resultaria “diretamente na geração de empregos e aumentaria a produção industrial e de equipamentos”.
“O presidente Lula tem manifestado preocupação com a classe média”, alertou Padilha, em entrevista ao canal estatal da EBC.
“Por isso, o Minha Casa Minha Vida não é apenas para quem ganha até um salário mínimo, mas também para os que ganham entre 5 e 10 salários mínimos”, explicou.
Padilha diz que Minha Casa, Minha Vida, irá estimular a produção industrial
Na versão do governo, os investimentos feitos no programa irão gerar empregos e aumentar a produção industrial.
“E, ao girar a economia, melhora a vida e dá oportunidades”, acrescentou. Padilha, estimando que o Minha Casa, Minha Vida contará com a construção de 2 milhões de residências. O número, caso seja comprovado, irá superar em quase 500 mil unidades à entrega do governo de Jair Bolsonaro.
Na mesma entrevista, Alexandre Padilha adiantou que o governo Lula pretende “beneficiar a classe média” por meio da ajuda a empresas de menor porte.
“Lula está com foco muito claro no tema crédito para micro e pequenas empresas”, detalhou o ministro.
O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) informou ao Paradoxo BR que entregou aproximadamente 1,6 milhão de moradias por meio do Programa Casa Verde e Amarela entre 2019 e 2022. De acordo com a gestão de Jair Bolsonaro, quase 6.5 milhões foram beneficiados.
O investimento federal em habitação durante o período, segundo a pasta, foi de R$ 186 bilhões, sendo R$ 151 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para financiamentos a pessoas físicas e outros R$ 34,8 bilhões em investimentos do Orçamento Geral da União (OGU) e do FGTS a fundo perdido.