PAC, o retorno. Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito ‘presidente’ em 2022 com a premissa de que o Brasil só poderia crescer com “obras”. Segundo informações de bastidores, o retorno das empreiteiras ao trabalho deverá ser marcado pelo anúncio de uma nova fase do PAC – o Plano de Aceleração do Crescimento que foi marca registrada das gestões Lula e Dilma entre 2007 e 2015.
De acordo com o G1, o novo PAC irá promover áreas de infraestrutura urbana e água, além de parcerias público-privadas e empreendimentos estratégicos com recursos federais.
Nos transportes, as empreiteiras deverão atuar em rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos.
Já no segmento de moradia, os trabalhos focarão em urbanização de assentamentos, no financiamento de moradias do Minha Casa Minha Vida e gestão de resíduos sólidos.
Outra promessa do PAC deverá ser o programa “Água para todos”, com obras para abastecimento, esgotos, irrigação, e revitalização de bacias hidrográficas.
Ainda há projetos para os setores de comunicações e energia, com destaque para petróleo e gás, combustíveis renováveis e o programa “Luz Para Todos”.
PAC: Obras deixaram rastro de corrupção, segundo a justiça
Em seus mais de 8 anos de atividades, as obras ligadas às diversas fases do Programa de Aceleração do Crescimento foram marcadas por diversos casos de corrupção.
No Rio de Janeiro, por exemplo, 4 de 17 ações criminais que levaram à condenação do ex-governador Sérgio Cabral estão ligadas ao PAC. Entre elas o desenvolvimento do Comperj – o Complexo Petrolífero do Rio.
Em 2016, ano de impeachment de Dilma Rousseff, ainda existiam 12 obras que se encontravam em estado de progressão lenta ou completamente paralisadas.