OTAN ocupará os céus da Europa sob comando da Alemanha. Exercício foi planejado em 2018, mas será uma demonstração de força contra a política agressora da Rússia
Entre 12 e 23 de junho, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) deve executar no espaço aéreo europeu o Air Defender 23 – maior exercício militar do gênero já conduzido pela entidade.
O evento militar contará com a participação de 25 países operando 250 aeronaves de combate, reconhecimento e logística. No total, estarão envolvidos no treinamento cerca de 10 mil integrantes das forças aéreas, que na ocasião serão comandadas pela Luftwaffe – a Força Aérea da Alemanha.
OTAN se manifesta
“Este será um exercício realmente impressionante para quem está assistindo – e demonstrará, sem sombra de dúvida – a agilidade e a rapidez de nossos aliados da OTAN como primeira resposta.”, afirmou a embaixadora dos EUA na Alemanha, Amy Guttmann
Detalhes da missão na Europa
Analistas e especialistas em geopolítica apontam o Air Defender 23 como uma missão estratégica de demonstração de força contra a Rússia. O exercício – embora tenha sido planejado em 2018 – deve simular um eventual conflito contra as forças de Vladimir Putin que agridem regiões da Ucrânia desde fevereiro de 2022.
Os exercícios militares contarão com apoio de 5 bases em território alemão (Jagel, Laage, Wunstorf, Lechfeld, Spangdahlen), além de pontos na Holanda (Volkel) e República Tcheca (Casláv).
EUA têm a maior força integrante da OTAN
Entre as 250 aeronaves envolvidas no exercício da OTAN, 110 decolarão de 35 cidades dos Estados Unidos rumo à Europa.
Em seu contingente total, a OTAN conta hoje com cerca de 20 mil aeronaves, sendo helicópteros de combate e transporte, caças, aviões de ataque ar-terra, contramedidas, reconhecimento, logística e transporte.
Os participantes da Air Defender 23
Os países signatários da união militar confirmados no Air Defender 23 são: Alemanha, Bélgica, Bulgária, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Noruega, Polônia, Reino Unido, República Tcheca, Romênia e Turquia.
Suécia (que postula uma vaga na OTAN) e Japão serão os “convidados especiais.”