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“Ostentação” e “gastança” marcam os quatro meses de Lula no poder

Ostentação para a classe média? Não é o que os quatro meses de Lula no Planalto nos revelam

Quase exatamente um ano atrás, o atual presidente da república – segundo números do TSE – afirmou com todas as letras que a classe média brasileira – a força que carrega o país nas costas – era movida à “ostentação”.

“Nós temos uma classe média que ostenta um padrão de que não tem na Europa, que não tem muitos lugares”, disse Lula, sem apresentar números.
“Aqui na América Latina chamada classe média ostenta muito um padrão de vida acima do necessário. É uma pena que a gente não nasce e a gente não tem uma aula. O que é necessário para sobreviver”, lamentou o então candidato ao terceiro mandato durante evento da Fundação Perseu Abramo.

O ditado “faça o que eu digo mas nunca o que eu faço” é um dos que mais se aplica, tanto a Lula, como a seu governo nos últimos meses.

Entre janeiro e abril, por exemplo, os gastos com publicidade chegaram a R$ 330 milhões, de acordo com números levantados pela Crusoé.
Nesse “investimento”, como prefere chamar o petista, uma grande parte foi para a campanha “O Brasil Voltou”, que circula nas TVs e salas de cinema, mostrando supostos feitos em quatro meses.

O uso de dinheiro público em publicidade, entretanto, parece ser o que menos pesa no bolso do contribuinte.

Logo em sua largada, o anúncio de que o governo federal iria contar com 31 ministérios e 6 órgãos com status de ministério (contra 23 no total da gestão Bolsonaro), por meio de MP (medida provisória), já fez os custos administrativos irem às alturas.

Sem contar funcionários comissionados e outros cargos, a base salarial de 37 ministros passou a gerar depósitos mensais de mais de R$ 1.5 milhão por mês para cada chefe de pasta.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB) não pareceu incomodada com as despesas cada vez mais – para usar a expressão da moda “sem sustentabilidade”.

Ao se referir a qualquer corte de despesas, Tebet apelou para o chamado arcabouço fiscal, que aguarda por aprovação no Congresso.

“Precisamos de uma nova regra para ter espaço fiscal para cumprir as determinações da constituição e despesas obrigatórias”, declarou a ministra, que se mostrou contrária desde o início ao testo de gastos federais, criados por seu próprio partido para conter a gastança petista na era do Petrolão.

Ostentação em hotéis e gravata a R$ 1000

Saindo do âmbito fiscal e administrativo do governo Lula, não é possível desmerecer as despesas que sua administração não faz questão de ocultar.
Desde janeiro, Lula viajou para Argentina, Estados Unidos, China, Emirados Árabes, Portugal e em breve, Espanha.

A imensa delegação que embarcou para a terra do ditador Xi Jinping teve um preço salgado para o brasileiro.

No total, os sete senadores e 21 deputados federais que acompanharam Lula e Janja na excursão asiática gastaram mais de R$ 333 mil, apenas em diárias e transporte. Isso sem contar com os convidados especiais, como líderes sindicalistas e do MST, que tiveram tratamento VIP em Beijing e Xangai.

Já a visita a Portugal, marcada por muitas saias-justas após as declarações controversas de Lula sobre a Ucrânia, não decepcionou no quesito ostentação.

 


Sábado passado, a primeira-dama usou o Instagram para demonstrar todo seu empoderamento, postando a gravata comprada na Ermenegildo Zegna de Lisboa. Segundo o site da própria loja, o preço do mimo foi de R$ 1092,00.

Resta saber quem realmente pagou mais essa continha…

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