Enquanto oportunistas ludibriam por ganância e sede de poder, a realidade se faz presente em forma de carro alegórico. A mentira sempre se apresentará de forma agradável, gentil e até modesta em certos momentos. Em contrapartida, a verdade não é tão palatável. É aquela que nos assombra e se não olharmos no fundo dos seus olhos, por mais assustador que pareça, não existe outra maneira de enfrentar a situação.
A quem interessa manter a massa em estado inerte? Podemos chamá-los de subversores, afinal eles permanecem ocultos sob as atividades de um jornalista, YouTuber ou escritor. Tais agentes vendidos como o lado bom da sociedade, utilizam esses subterfúgios para subverter as mentes. Mentes que, a cada consentimento, reforçam mais o poder do manipulador. O ponto crucial é garantir agentes que não possuam consciência do que estão fazendo para transformar os populares em idiotas úteis
A subversão é uma atividade agressiva, distratora que visa destruir o país. É uma movimentação que funciona como via de sentido duplo: não é possível subverter um inimigo que não quer ser subvertido. O processo de subversão da sociedade do país alvo, é necessário para manipular cultural e psicologicamente as massas de forma a facilitar a implantação de regimes revolucionários.
A subversão só pode ter sucesso quando o iniciador (o ator/agente da subversão) possui um alvo responsivo – Trata-se de um mecanismo baseado no esquema de estímulo: resposta – É uma via de sentido duplo.
A arte da guerra está em não combater – mas submeter tudo o que possua valor no país do inimigo, até o ponto em que a sua percepção da realidade seja tal que ele já não te perceba como inimigo, e que o teu sistema, a tua alternativa – senão um desejo viável.
O estágio final da subversão, depois do qual se pode simplesmente conquistar o inimigo sem um tiro sequer. Nisso é o que consiste, basicamente, a subversão. Contudo a subversão está dividida em quatro categorias: Desmoralização, desestabilização, crise e normalização.
No estágio da desmoralização, destaca a tendência de tirar vantagens de movimentos, capitalizá-los, é o próprio nuclear do iniciador da Subversão. Entre os pontos-chaves para estão: religião, educação, vida social, estruturas de poder, relações de trabalho e a lei e a ordem.
Há também a relativização da moral, onde uma lenta submissão dos princípios básicos morais. Por exemplo: enganar a população e vender soluções mágicas em troca de dinheiro, trair e manipular os que estão ‘do mesmo lado’ etc…
Neste momento o país é levado até o ponto de quase total desvirtuamento. Neste ponto ninguém sabe mais o que é bom, ruim, certo, errado… informação, desinformação… bem e o mal…
A mídia, seja a tradicional, sejam as independentes – redes sociais – são os principais agentes para desinformar e subverter. Os agentes confundem as pessoas, conseguem a confiança e a fé cega das pessoas e lucram com isso. Transformam o cidadão em mera massa de manobra e alcançam o seu objetivo: financeiro e de poder.
A cada fase completada com êxito, torna-se mais difícil reverter o processo de subversão.
As fases
Desmoralização
O tempo necessário para educar uma geração com “princípios revolucionários”, opostos aos princípios morais tradicionais, gerando uma inversão de valores é de15 a 20 anos. Eles visam sempre a religião, educação, cultura, comunicação social, lei e ordem, relações sociais, segurança, política interna/externa, família, saúde etc.
Desestabilização
Essa fase leva de 2 a 5 anos para ser implementada. Neste período eles destroem as estruturas política, econômica e social do país através da luta pelo poder, destruindo a economia, a estrutura social e a lei vigente, bem como a política externa.
Crise
Essa fase é a mais curta. Ela leva apenas de 2 a 6 meses para vigorar. Este é o momento de precipitar uma crise generalizada, incitando desordem, pânico e radicalismo, apresentando como solução para a sociedade um “governo forte” ou uma alternativa “revolucionária”. Eles completam essa fase através de uma guerra civil, intervenção estrangeira e/ou golpe de estado pelos agentes da subversão.
Normalização
Ela é permanente. Neste momento, a “nova ordem” é imposta e, os agentes empregados nas fases anteriores (os “idiotas úteis”) são descartados. Na maioria dos casos, são eliminados fisicamente.
Idiotas úteis
Bezmenov citava recorrentemente como “idiotas úteis” os grupos mais variados: artistas, jornalistas, professores, ativistas de movimentos sociais (feministas, homossexuais, defensores de direitos humanos etc.), políticos, empresários, líderes de seitas e tantos outros.
Uns, colaboram de forma ativa e consciente, outros sofrem manipulações e atuam apenas como massa de manobra. Também citava, como exemplos de “idiotas úteis”, os líderes revolucionários Nur Mohammad Taraki e Hafizullah Amin do Afeganistão e Sheikh Mujibur Rahman de Bangladesh, que depois de chegarem ao poder, foram assassinados pelos próprios marxistas-leninistas.
Por fim
Há diversos agentes para ajudar na implementação de um governo comunista como demonstrado acima.
Muitos YouTubers e ditos influencers e pseudojornalistas têm o papel de entretenimento, produzir cortina de fumaça e desinformação. Eles dão diversas informações conflitantes para que a população se ocupe em descobrir qual é a verdade dos fatos, enquanto o inimigo implementa e aprova suas pautas.
A população dominada e entretida sequer consegue perceber as pautas avançando e são impelidas a atacar e silenciar quem tenta mostrar a verdade dos fatos.
Os showmens do entretenimento seguem produzindo diversos conteúdos dúbios, com um doce e palatável discurso, falando aquilo que o espectador quer ouvir. Quando não há mais formas de reverter o processo, eles fogem do local-alvo, deixando a população a ‘Deus dará’ e ainda saem como heróis: fugiram para não serem mortos; fugiram para não serem presos.
Não. Fugiram porque era o plano inicial. Ajudar a implementar a nova ordem e fugir para um país livre com a ajuda do novo governo. A população fica desolada quando percebe que está imersa no caos irreversível da nova ordem.
