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Oposição vai à Comissão de Direitos Humanos da ONU denunciar abusos do STF

Reforma

Comitiva de 53 parlamentares de oposição promete entregar à ONU documento de 40 páginas que relaciona todas as arbitrariedades cometidas pelo STF

Um grupo de parlamentares de oposição liderados pelo deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) e pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE) embarcou nesta madrugada rumo a Nova York para denunciar os abusos do poder Judiciário. Van Hattem e Girão pretendem entregar nesta sexta-feira (21) um documento composto de 40 páginas à Comissão de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas), que relaciona uma série de decisões autoritárias dos ministros do Supremo Tribunal Federal, além, de um suposto alinhamento da Suprema Corte com o governo Lula.

“Estou embarcando para Nova York, e em breve estaremos juntos – eu e mais 50 parlamentares – na Comissão de Direitos Humanos da ONU para denunciar as ações do STF. Em particular, do ministro Alexandre de Moraes”, afirmou Van Hattem, minutos antes de partir rumo aos Estados Unidos.

“Precisamos internacionalizar essa questão e a ONU não será o único lugar onde denunciaremos”, completou o deputado.

 

Oposição afirma que denúncia não será feita apenas à ONU

Já o senador Eduardo Girão complementou as informações divulgadas pelo deputado Marcel Van Hattem, em gravação registrada no aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo

“Amanhã teremos um compromisso muito importante com o embaixador Sérgio França Danese, que é o chefe do escritório do Brasil na ONU”, revelou Girão, citando o nome do ex-embaixador brasileiro no Peru, indicado pelo governo Lula para atuar na ONU.

“Vamos entregar essa denúncia formal, juntamente com 52 parlamentares signatários do documento. Estamos pagando a viagem. Será sem custo público, pois não podemos adiar (a missão) devido ao gravíssimo momento que o Brasil vive de violação de direitos. Mais de 1.500 brasileiros foram presos sem acesso à defesa e aos autos do processo. O Brasil passa por tudo, menos uma democracia”, completou o senador.

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