Com gastos de R$ 8 milhões em sete meses, Lula já usou mais o cartão corporativo do que Bolsonaro, Dilma e Temer no mesmo período. A inciativa de quebrar o sigilo é do líder da oposição, senador Rogério Marinho (PL-RN)
Nos últimos dias, os parlamentares de oposição ao governo Lula têm conquistado pequenas vitórias. Além de atuarem junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) para suspender a live Conversa com o Presidente e provocarem a desistência temporária da compra do novo AeroLula, os congressistas agora tentam abrir para o público detalhes das compras feitas pelo Executivo.
A iniciativa é do senador Rogério Marinho (PL-RN), que lidera a oposição na casa. Marinho acaba de apresentar uma ação no TCU para derrubar o sigilo dos gastos com o cartão corporativo, em especial nas viagens ao exterior do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Oposição quer saber origem dos gastos de R$ 8 bi
Em seu requerimento, Rogério Marinho justifica a quebra de sigilo apontando somente os valores das despesas entre janeiro e julho, que superam os R$ 8 milhões.
“Lula celebra que o Brasil ‘está de volta’, mas o que vemos são os R$ 8 milhões gastos abusivamente com o cartão corporativo, um recorde do PT”, aponta Marinho.
“Diante da falta de transparência e responsabilidade com o dinheiro público, entrei com uma representação no TCU para exigir o fim do sigilo e apurar possíveis irregularidades. O povo não pode pagar pelas irresponsabilidades do governo”, conclui.
