O deputado da oposição Maurício Marcon apontou que Alexandre de Moraes “nunca apresenta provas” e que o estado democrático de direito não existe mais no Brasil
O deputado federal Maurício Marcon (Podemos-RS) saiu em defesa de seu colega Carlos Jordy (PL-RJ), após o líder da oposição na Câmara ser alvo de busca e apreensão da Polícia Federal nesta quinta-feira (19). Marcon também cobrou um posicionamento imediato do presidente da Casa, o deputado federal Arthur Lira (PP-AL).
“Conversei com o líder (Carlos Jordy) e ele reafirmou que as acusações contra ele não procedem”, afirmou Marcon.
“Alexandre de Moras no processo diz que supostamente Jordy teria trocado mensagens e instigado pessoas a participarem de atos antidemocráticos, fato que o líder da oposição nega. Talvez tal conversas que desencadearam a operação nunca apareçam por não existirem, como não apareceram as imagens da “agressão” em Roma ou a suposta ameaça de morte contra Moraes. O Estado Democrático de Direito não existe mais no Brasil”, reiterou o deputado.
Confira a postagem original na rede social X:
Conversei com o líder @carlosjordy e ele reafirmou que as acusações contra ele não procedem.
Alexandre de Moraes no processo diz que supostamente Jordy teria trocado mensagens e instigado pessoas a participarem de atos antidemocráticos, fato que o líder da oposição nega.
Talvez…— Mauricio Marcon (@Maubmarcon) January 18, 2024
Oposição tenta abrir CPI contra Mynd8
A ação da PF contra Carlos Jordy acontece no momento em que os deputados de oposição se movimentam para abir uma comissão parlamentar de inquérito para investigar a Mynd8, acusada de espalhar fake news e influenciar na morte da jovem Jéssica Vitória Canedo. Até o momento, 121 de 171 assinaturas necessárias já foram obtidas.