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Oposição apela ao STF para soltar PM detido após invasões de 8 de Janeiro

PM

Oposição  escreveu em ofício que o ex-comandante do DOP da PM-DF tem 30 anos de serviços à corporação e não oferece qualquer ameaça às investigações sobre os incidentes do 8 de Janeiro

Com a retomada da CPMI do 8 de Janeiro – totalmente controlada por deputados e senadores governistas – a oposição decidiu se movimentar tentar alcançar algum progresso. Nesta terça-feira (11), 20 parlamentares protocolaram um ofícío no Supremo Tribunal Federal para tentar a soltura do coronel da Polícia Militar do Distrito Federal, Jorge Eduardo Naime. Ele é mantido preso há quase seis meses em Brasília, sem qualquer justificativa.

“No entender dos parlamentares signatários, não existem razões para a manutenção da prisão do Sr. Jorge Naime, visto que é um profissional com mais de 30 anos de serviços prestados para a Polícia Militar do Distrito Federal, de conduta ilibada, que possui residência fixa e não apresenta qualquer ameaça as investigações, inclusive, colaborou prontamente com as investigações desta Comissão”, destaca o documento apresentado à Suprema Corte pela oposição.

Ex-chefe do DOP O(Departamento de Operações) da PM do Distrito Federal, Jorge Eduardo Naime estava de férias no dia 8 de janeiro. Ainda assim, decidiu atender ao chamado para o centro nervoso dos conflitos na Praça dos Três Poderes, em Brasilia. Durante sua atuação, o policial chegou a ser atingido por um rojão. Apesar do ferimento, Naime permaneceu na ocorrência, tentando conter os invasores.

Oposição defende soltura de Naime, acusado por ex-esposa de fuga no 8 de Janeiro

Em seu depoimento à CPMI, Jorge Eduardo Naime disse que sua prisão se baseou em uma denúncia feita por sua ex-mulher, Tatiana Lima, que teria o acusado de negligência por “vingança”. Em 9 de janeiro, Tatiana registrou uma queixa na polícia alegando que o coronel, que teria medo de ser preso, segundo ela, planejava fugir para a Bahia com sua atual esposa e filhos.

A ex-exposa de Naime ainda disse que o plano foi interrompido depois que um dos filhos do casal contou o que estava acontecendo. A criança de 8 anos também afirmou que a madrasta, Mariana Fiuza, ameaçou bater neles “com um cinto” se eles revelassem o plano.

Prisão de Naime já foi contestada por Senador Eduardo Girão

No dia seguinte ao depoimento de Jorge Eduardo Naime à CPMI do 8 de Janeiro, o senador Eduardo Girão (Novo-CE) defendeu a soltura do ex-chefe do operações da Polícia Militar. Girão destacou que sua detenção “fere o devido processo legal”.

“Mesmo estando de folga nesse dia 8, ele foi convocado, chegando ao local, chegando aqui às 17h40, quando ajudou a desocupar os prédios invadidos e a efetuar, sob comando dele, de folga, 400 prisões, sendo inclusive atingido por um rojão que feriu suas pernas. […] Isso foi mostrado lá durante a CPMI, por um colega, as imagens. O deputado Mauricio Marcon mostrou as imagens do ferimento”, afirmou o senador.

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