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Olavo de Carvalho: “Nunca existiu e não existirá um controle global e o fim da pobreza”

Olavo de Carvalho investiga o universo da agenda globalista para explicar se é possível ter o controle total sobre o planeta – e se é viável eliminar a pobreza da face da Terra

A Agenda 2030 da ONU – um projeto misterioso, que traz na aparência apenas projetos em prol da humanidade – está em total curso. A pandemia que devastou economias e as famílias que participavam dessas economias foi um “presente da Natureza”, principalmente para globalistas e esquerdistas que usaram o estado para controlar os movimentos humanos.

Se a missão de total controle ainda está funcional, o mesmo pode se dizer do legado de uma das mentes mais brilhantes de nossos tempos. Apesar de Olavo de Carvalho ter nos deixado há pouco mais de um ano, a verdade é que suas palavras ainda servem como antídoto para combater a ameaça do “controle total”.

Olavo, entretanto, sempre questionou se a ONU – e nomes como os de Bill Gates, George Soros e de fundações como a Ford e Rotschild – seriam capazes de dominar o mundo com tanta facilidade. Mais do que isso. A narrativa de que o projeto globalista teria capacidade de extinguir a pobreza, segundo Olavo de Carvalho, “não passa de charlatanismo”.

Há três anos, em uma de suas iluminadas aulas gravadas em seu canal no YouTube, Olavo de Carvalho ponderou sobre o poder da Agenda 2030 das Nações Unidas – um documento cheio de promessas, incluindo a de tornar o mundo livre da pobreza. Olavo tocou direto na ferida.

“Estava vendo a Agenda 2030 da ONU. São todas coisas boas, como podem ser contra elas, não é mesmo”, questionou o filósofo.
“O que é uma agenda? É uma lista de coisas que se pretende fazer. E qual é o objeto qua vai agir? Ora, é o planeta”, concluiu Olavo, destacando que o documento escrito pelos globalistas tem como direção atingir os mais de 7 bilhões de habitantes

“O mundo é cheio de gente, e cada um fazendo suas coisas. É uma confusão imensa. Como alguém pode agir sobre isso”, perguntou Olavo de Carvalho, já discordando da tese de que é possível o domínio total das ações planetárias.

“Não existe. Nunca existiu. E nunca existirá uma ação global”, ratificou.
“A ideia de você propor objetivos planetários para afetar habitantes em todo um prazo teria o poder de alterar o curso da história. Se elite globalista tivesse esse poder, já teria acontecido, pois estava marcado para a década de 80 do século passado”, ponderou o professor.

Olavo de Carvalho: a história fala por si sobre o controle do mundo

Em sua tese, Olavo de Carvalho não se baseia apenas em estudos filosóficos. Como de costume, o vasto conhecimento dos fatos históricos amparam a tese de que o ser humano é praticamente incapaz de prever o que irá acontecer em médio e longo prazo. Talvez, em poucos meses.

“Tudo precisa ter uma antecipação. O que eles (globalistas) têm de acerto em suas previsões?”, questionou.

“Qual organismo previu a queda da URSS? Um ou dois, mas ninguém prestou atenção na hora. Quem previu o retorno do mundo islâmico? Quem disse que a Europa estaria invadidas pelos muçulmanos? Portanto, eles não conseguem prever nem o que acontece por lá e acham que podem mudar o curso do planeta”, compara.

“É impossível medir a pobreza” – Olavo de Carvalho

 

Para exemplificar a incapacidade do homem – e da ONU, em questão – de planejar e atuar para mudar o mundo, Olavo de Carvalho toca em um dos temas favoritos do globalismo – e de políticos demagogos: a erradicação da pobreza.

“Quando você fala em eliminar a pobreza, eu pergunto: existe uma forma absoluta para medir a pobreza? O que é necessário para se tornar pobre? Nos EUA, você não sobrevive sem um carro. Isso é ser pobre nos EUA. Agora, vá medir na Zâmbia esses mesmos termos. É impossível ter esse padrão”, apontou o estudioso.

Para reforçar sua tese, Olavo de Carvalho se ampara nos próprios programas defendidos pela ONU e associados. A instituições investem em ciência, tecnologia e no combate à pobreza. Porém, quando se cria algo que aumenta a riqueza, as definições de pobreza são alteradas automaticamente.

“O aumento da riqueza global aumenta o referente, não o significado, da pobreza”, pontuou.
“Jesus disse: sempre haverá pobres entre nós. Ele sabia que existiam diferentes modalidades de pobreza.

A existência da pobreza é um elemento constante da humanidade, assim como a riqueza. Ela não será eliminada nunca. Ela não é definida. Quando se cria uma riqueza, se cria uma nova espécie de pobreza. Quem promete acabar com ela já é um charlatão. Um louco”, concluiu.

Apesar de combater narrativas, Olavo de Carvalho sempre se guiou pelo senso de caridade do catolicismo. O filósofo sempre se prontificou a ajudar e aconselhar o próximo a colaborar com quem menos possuí.

“Ajudar países a diminuir essa pobreza é possível. Ajudar pessoas na família também. Mas não é possível acabar com a pobreza mesmo assim. Nós temos domínios sobre muitas coisas, o que nos dá impressão de poder. Isso é ilusório”, ratificou.

 

Claudio Dirani

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