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“O zelador sem zelo” – ou como aumentar a gastança na crise

Em tese, a crise serve para testar a capacidade administrativa de um governo. No caso do Brasil, o caminho tem sido totalmente oposto. Quanto pior fica, mais se gasta

 

Em um cenário de crise, a primeira movimentação que identificamos por parte das empresas é a redução de seus custos. Serviços de consultoria, reestruturação, mudança de gestão e várias ações são essenciais para suportar as adversidades. 

Empresas remodelam seus quadros de funcionários, trocam de endereço e mudam até de dono, mas o foco em mantê-las funcionando ultrapassa tudo, até o imaginário.  

(,,)

Vindo de uma escola onde aprendi a gerir a escassez de recursos, especializei-me em encontrar formas e fórmulas de auxiliar as empresas a sobreviverem nos dias difíceis.

Continuo nessa missão e posso afirmar que entendo do assunto, afinal são mais de 30 anos de mercado – período em que presenciei de tudo: grandes empresas virarem pó e outras surgirem e crescerem de forma avassaladora.

Na década de 80, existiam empresas como Mesbla, Varig, PanAam entre outras, verdadeiros impérios que não existem mais. Foram corroídas por gestões desastrosas e falta de planejamento a médio e longo prazo, entre outros erros. 

No universo corporativo privado apenas sobrevive quem tem competência, pois as leis de mercado são cruéis, o processo de evolução e criação é constante. É um salve-se quem for capaz. 

Por outro ângulo, vemos o setor público, cujos objetivos e funções são diferentes, mas mesmo dentro do setor público existem áreas que devem ser tratadas com o devido cuidado. A “Dama de ferro” Margareth Thatcher em seu discurso disse uma vez que: ¨não existe dinheiro do governo, o dinheiro é do contribuinte e o governo tem que administrar da melhor forma¨.

Crise de descaso e a falta de zelo com o que é do povo

Partindo desse princípio – e de uma recente mudança no comando do nosso país – o que podemos observar nas ações do atual gestor? Além da falta de planejamento, o descaso e a falta de zelo com os recursos arrecadados.

Recentemente, durante a campanha eleitoral, o atual presidente declarou: ¨se faltar dinheiro, nós mandamos imprimir mais¨; discurso infantil (para não dizer absurdo) de alguém que já passou por dois mandatos e deixou um rastro de problemas. 

Além da ausência de um plano de governo e uma política responsável na área econômica, vemos uma preocupação em alocar colaboradores dentro da máquina, o que resulta na criação de mais 15 ministérios!

Tal ação até seria admissível se estivéssemos em estágio de crescimento constante, porém, no atual cenário, é como um desempregado que vai ao banco tomar empréstimo para suprir o aumento de seus custos. 

Sendo mais claro, o Brasil está numa crise econômica crescente, inflação descontrolada, aumento da carga tributária (quanto mais imposto mais pobreza) para suprir gastos (e não investimentos), desaceleração da economia, fuga de investidores, insegurança jurídica… E o governo falando em investir em outros países? 

Certamente, qualquer análise feita por um analista político do primeiro mundo teria como título ¨a insanidade de um governo¨. 

Enquanto as empresas estão se reinventando para suportar esse momento e a população apertando o cinto, o governo exagera na irresponsabilidade administrativa e ainda trabalha na desconstrução do que foi feito pelo governo anterior.

Para concluir quero repetir algumas frases de Ronald Reagan que resume o texto:

¨O governo é como um bebê: um canal alimentar com um enorme apetite numa ponta e nenhum senso de responsabilidade na outra. ¨

¨Acredito que o melhor programa social é um emprego. ¨

“Não devemos julgar os programas sociais por quantas pessoas estão neles, mas quantas estão saindo.”


¨A visão do governo sobre economia pode ser resumida em frases curtas: se a coisa se move, taxe-a; se continuar em movimento, regule-a; se ela parar de se mover, subsidie-a.”

Ainda dá tempo de mudar o rumo, no mundo moderno os governos aprendem com as empresas, pois elas e o povo são quem pagam a conta, e quem paga deveria mandar!

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