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O Silêncio dos “inocentes”: quando a omissão se torna ensurdecedora

Silêncio na República. A omissão do governo e o pedido de demissão

Neste momento, são 17h05. Horário de Brasília.

Até agora, nenhum órgão de comunicação do governo Lula se manifestou sobre as imagens vazadas do dia 8 de Janeiro, a não ser a própria GSI de Gonçalves Dias – o “general do Lula”- um dos homens de confiança do presidente desde 2003.

Enquanto a república assiste a mais um episódio de explícita conivência, o presidente da república age como se nada tivesse ocorrido.
Em aparição pública oficial, o chefe da nação discursou sem mencionar Gonçalves Dias, mas com diversas afirmações retóricas.

“Nesse coração aqui não tem mais ressentimento, não tem mais mágoa, mas eu quero dizer para vocês que cada pessoa que participou do golpe do dia 8 vai ser julgada, vai ter direito à presunção de inocência, que eu não tive, mas nós não deixaremos de julgar cada um golpista porque neste país não existe espaço para nazista, fascista e para quem não gosta de democracia”, prometeu o petista.

Em suma, nota-se pelo teor de suas frases que a falta de compromisso com o que é público continua em alta – assim como os clichês que remetem ao “climão” de campanha.

Lula adora um palanque, dizem.

O silêncio dos verdadeiros inocentes

O dia 19 de abril – dia do Indígena – está chegando ao fim, e o brasileiro ainda procura por respostas que deveriam ser óbvias.

Talvez, alguma ação das autoridades.

As mesmas que tanto levantam o tom para dar lição de moral até mesmo em quem não invadiu a praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro.

É o caso da ordem de prisão ao ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, Anderson Torres.

Torres estava fora do Brasil quando os vândalos atacaram as sedes dos três poderes em janeiro.

Ainda assim, o ex-ministro voltou ao Brasil e se entregou à Polícia Federal. Ele continua preso desde 14 de janeiro, embora a PGR tenha dado parecer pela soltura do ex-integrante do governo Bolsonaro.

Agora são 17h18.

A noite está se aproximando.
E nada acontece.

No momento em que esse editorial estava sendo finalizado, o ministro Gonçalves Dias pediu demissão do cargo da GSI. 

 

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