Nova York x Donald Trump: o pré-candidato à presidência e favorito do Partido Republicano a disputar a reeleição em 2024 esteve hoje na suprema corte distrital de Manhattan, onde negou todas as acusações feitas pelo promotor Alvin Bragg. Bragg, um membro do partido Democrata, foi eleito pelo voto popular de sua comarca para assumir o posto.
Entre as acusações negadas por Trump, destaque para a da suposta falsificação de registros comerciais em conexão com o pagamento de um acordo de confidencialidade assinado pela atriz de entretenimento adulto Stormy Daniels e o então advogado de Trump, Michael Cohen.
Nova York x Trump: apoiadores comparecem em massa à audiência
Antes da audiência, os arredores do tribunal foram cercados por fãs de Donald Trump, que compareceram para dar suporte ao ex-presidente. O julgamento também contou com presenças de membros do partido Republicano, como a representante da Geórgia, Marjorie Greene
“Vim para protestar pacificamente contra a perseguição de um homem inocente”, disse Marjorie. “Ele não é qualquer homem. Este é o ex-presidente dos Estados Unidos da América e isso foi armado contra ele”, acusou a parlamentar.
“Todo americano deveria se posicionar. Isso (a perseguição a rivais) é o que acontece nos países comunistas. Não os Estados Unidos da América”, completou Greene.
Já o oponente nas primárias do partido Republicano, governador da Flórida, Ron DeSanctis, disse que a decisão do promotor distrital de Manhattan foi “totalmente anti-americana”. Por sua vez, o ex-vice de Trump, Mike Pence, categorizou a decisão judicial como “uma perseguição política”.
Em seu perfil na Truth Social, Donald Trump comentou que a ação contra ele, na verdade, seria contra o povo norte-americano.
“Eles não estão contra mim. Eles querem vocês. Eu só estou no meio do caminho”, declarou o ex-presidente.
