Não temos há mais de cinco dias comentários na mídia sobre a fala “Derrotamos o Bolsonarismo” – um ato indesculpável e prova cabal de que o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, cometeu crime de irresponsabilidade. Enquanto isso, o governo Lula colabora para que Rodrigo Pacheco deixe o pedido de impeachment à mercê da poeira de sua gaveta
Se existe uma constatação sobre o governo Lula que ninguém pode chamar de fake news, é que todos os dias temos uma espécie de cortina de fumaça jogada na imprensa. O objetivo varia de acordo com as condições de tempo e pressão.
Sobre casos recentes, destaco o pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso.
Quando os parlamentares começaram a agilizar a coleta de assinaturas para enviar ao Senado, em menos de 24 horas tivemos o incidente no aeroporto de Roma supostamente envolvendo o ministro Alexandre de Moraes (STF).
Já se passaram mais de dez dias, e até agora (25/7) não foram divulgadas qualquer imagem que possa confirmar ou desmentir que o filho do ministro foi agredido, como tem espalhado o sr. presidente da república. Muito estranho nada tere vazado em plena era digital.
Após o “caso” de Roma, vieram numa tacada só o “Pacote da Democracia” e o decreto presidencial que extirpou direitos do uso de armas de fogo por civis, com destaque para o sufocamento de Clubes de Tiro e atiradores esportivos.
Não se fala mais em impeachment de Barroso. Principalmente no plim-plim
Acompanhada da medida socialista vieram diversas propostas intimidantes que preveem até penas de 40 anos para quem praticar agressões contra o presidente e ministros do Supremo. Regras, estas, totalmente descabidas e que superam penalidades contra crimes hediondos.
Junto ao Pacotão democrático, vieram apenas retóricas com o exclusivo objetivo de afastar as pessoas das ruas.
Para completar, a semana mal começou e veio a bomba da delação premiada sobre o crime contra Marielle Franco. Em suma, a bomba era de chocolate. Nada de novo no front, apenas a ideia de que a delação premiada, para Lula, só serve quando é a seu favor.
De volta a Barroso, nos últimos cinco dias pouco se falou sobre o caso mais explícito de atuação política de um membro da Suprema Corte. Desde que o pedido foi protocolado no Senado, não se fala mais nisso desde 19 de julho. Tudo bem que vivemos um recesso parlamentar. Mas nesse interim, o assunto só tende a esfriar.
Rodrigo Pacheco deu like.