O ex-comandante da PM, Jorge Eduardo Naime, está preso há quase 300 dias na Papuda e sofre com problemas cardíacos
Após quase 300 dias, a esposa do ex-comandante de operações especiais da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Jorge Eduardo Naime, manifestou em público a preocupação com o atual estado de saúde do marido
Preso sob suspeita de colaborar com as invasões do 8 de Janeiro, Naime já estava afastado do cargo, antes mesmo dos ataques a Brasília, para tratamento de problemas cardíacos.
“Suas forças estão sendo testadas, sua saúde encontra-se debilitada, e as marcas psicológicas são visíveis diante da injustiça persistente”, afirmou Mariana Adorno Naime em texto publicado em forma de carta aberta. A nota ganhou ainda mais relevância após o falecimento de Clériston da Cunha, que já havia recebido parecer favorável da Procuradoria-Geral da República par deixar a Papuda.
Ex-comandante da PM já foi encontrado sem consciência na cela da Papuda
#liberdadecoronelnaime #justicaporNaime são 290dias de uma injusta prisão.Suas forças sendo testadas,sua saúde encontra-se debilitada,marcas psicológicas visíveis diante da injustiça persistente.Apesar de ser reconhecido como herói por muitos no🇧🇷a batalha por justiça continua https://t.co/3dJsKoWFy5
— Mariana Adôrno Naime (@MarianaN2348) November 25, 2023
No decorrer dos mais de 11 meses em que tem permanecido em regime de prisão preventiva, sob ordem do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, Naime já foi encontrado desacordado em sua cela, no complexo penitenciário da Papuda. A esposa do ex-PM, entretanto, só ficou sabendo do ocorrido em julho, em matérias divulgadas pela mídia.
Antes de ser transferido para a Papuda, Naime foi encontrado desacordado dentro da sala destinada a prisão de militares no complexo da Polícia Militar localizado no bairro Asa Sul, em Brasília.
“Recentemente, vivemos momentos angustiantes quando ele foi encontrado desacordado na cela, resultando em sua transferência para o hospital. Infelizmente, episódios semelhantes se repetiram, intensificando nossa apreensão após a trágica perda de um manifestante com as mesmas condições de saúde do Coronel”, afirmou Mariana Naime.